O avanço do uso de arbitragem na solução de conflitos no Brasil aumentou o volume de trabalho de árbitros e advogados e impulsionou o aluguel de salas e o crescimento de serviços raros envolvidos nas audiências.
Cresceu a locação de espaços, já que há casos em que as salas das câmaras já não são suficientes.
"A alta é tamanha que há árbitros com sobrecarga de trabalho que precisam recusar. Quem tem evidência fica lotado", diz Rafael Gagliardi, sócio da área no Demarest e Almeida Advogados.
Cresceu também o uso da estenotipia, serviço que registra o que é falado, com uma máquina, na velocidade em que as palavras são pronunciadas. "Como o processo da arbitragem é mais rápido, precisamos da transcrição imediata. Em Belo Horizonte, onde estamos, não há empresas da área. Contratamos uma de São Paulo", diz Tatiana Gonçalves, da Camarb (Câmara de Arbitragem Empresarial Brasil).
"Na Suíça, onde a arbitragem já é tradicional, muitas empresas trabalham nessa área. No Brasil está ganhando peso. O serviço de estenotipia ainda é pouco oferecido", diz Selma Lemes, coordenadora do curso de arbitragem da Direito GV.
No Rio, a Câmara FGV de Conciliação e Arbitragem também recorre a empresa de São Paulo. A STN, uma das poucas que oferecem o serviço no país, diz que já treinou mais profissionais.
Cerca de R$ 2,4 bilhões foram envolvidos em casos solucionados por arbitragem no país em 2009, ante R$ 867 milhões em 2008, diz o Comitê Brasileiro de Arbitragem.

Cabeça... Hoje, 90% das contratações da área financeira são de executivos especialistas e de alta gerência, informa João Márcio de Souza, diretor-executivo da Hays Executive. Antes da crise, a demanda era por analista e supervisor.

...a prêmio A oferta de empregos está mais forte nos setores de finanças e bancos, com 27% das contratações, segundo Souza. O tema integra a nova edição da "Ibef News".

Exame O Senne Liquor Diagnóstico inaugura neste mês uma unidade em Campinas (SP), a primeira do plano de expansão realizado pela consultoria Formato Clínico.

PESO-PESADO
A Runner vai inaugurar as primeiras unidades fora de São Paulo no início de 2011, em Brasília e Natal.
As academias receberão de investidores locais cerca de R$ 4 milhões cada uma.
Até o final deste ano, deve ser aberta mais uma unidade em São Paulo, na Cantareira, que irá se somar às outras 17 academias em funcionamento.
O modelo de expansão escolhido pela rede é o de licenciamento, com a transferência de suporte nas áreas técnica, de vendas, de TI e de marketing.
"Optamos pelo licenciamento ao invés da franquia para não engessar o empreendedor", diz Mário Sérgio Moreira, presidente e fundador da Runner.
O modelo, segundo ele, é próprio para academias já existentes e regionais.
Para 2011, a empresa tem planos de abrir dez unidades. "Já estamos em negociação com investidores", diz Moreira.
A parcela da população brasileira que pratica atividade física regularmente é de cerca de 2%, bem abaixo da Europa e dos EUA, segundo Moreira.
"A prática, porém, está crescendo e chegando nas classes C e D."

TRIDIMENSIONAL
O Aflalo & Gasperini Arquitetos começou a construir seus projetos reais em formato virtual para o Google Earth. Cidades como Nova York e Paris já estão quase totalmente construídas.
Com a entrada de São Paulo, o escritório passou a contribuir enviando seus maiores projetos.
A ideia é ter um portfólio em 3D, com acesso internacional, e garantir a fidelidade na reprodução de seus trabalhos, segundo o sócio Roberto Aflalo Filho. "O importante é participar de um processo mundial. Possibilidades de negócios podem acontecer eventualmente."
Cerca de dez trabalhos de seu portfólio já estão disponíveis e há outros em fase de preparação.
Entre eles estão: Rochaverá, Parque da Juventude, Biblioteca São Paulo, E-Tower e Morumbi Shopping.

com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e FLÁVIA MARCONDES


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