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MERCADO ABERTO
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Associações reclamam da falta de camarão no país
Associações setoriais se dizem alarmadas com a escassez de camarão no Brasil.
O setor reclama que há falta do produto no mercado,
devido a uma barreira sanitária e à pesca predatória.
A barreira é a norma técnica nº 39, de 1999, que proíbe
importação do crustáceo de
cativeiro.
O objetivo, à época, era impedir a entrada da doença
mancha branca no país.
As associações afirmam
que pedem ao Ministério da
Pesca e Aquicultura a revogação da norma, para que o
mercado interno possa competir com o internacional.
A doença chegou ao Brasil
há anos e está sob controle,
segundo afirmam a ABF (associação de franchising) e a
ANR (de restaurantes), entre
outras entidades.
A outra razão é a queda da
produtividade do camarão
selvagem (o pescado no mar)
devido à pesca insustentável.
Sem que a oferta interna
acompanhasse a demanda e
com as restrições à importação, o preço subiu, principalmente neste ano.
Dependendo do tamanho,
o preço pode ser de US$ 6 no
exterior e US$ 13 no Brasil.
Em 2002, a diferença não superava US$ 0,50.
Um dos signatários da requisição feita ao ministério,
Sérgio Kuczynski, da ANR,
diz que os associados estão
"à mercê" do mercado nacional. "O preço fica especialmente alto na entressafra."
Fernando Perri, da Vivenda do Camarão, diz que o
produto está sendo elitizado
e que fechou seis lojas na Europa pois sua fábrica de congelados não pode competir
com o preço internacional.
O ministério informou que
não recebeu "carta ou texto
formal" sobre reivindicações
quanto à importação.
APETITE MENOR
NO EXTERIOR
Depois de quatro anos, a
Bovespa tem registrado giro
financeiro maior do que os
ADRs (American Depositary
Receipts) negociados na Bolsa de Nova York. Os ADRs são
recibos de ações de empresas
estrangeiras negociados no
mercado americano.
Uma das hipóteses para a
movimentação superior no
mercado doméstico é que o
volume de aplicação em
ações caiu muito no exterior,
segundo analistas.
Os IPOs (oferta inicial de
ações, na sigla em inglês),
por sua vez, também diminuíram muito. Gestores externos relatam redução do
apetite por ações.
Coração de mãe Ana Luiza Martins, Fabiana Videira e
Rodrigo de Castro serão os novos sócios do escritório Campos Mello Advogados, com
efetivação em janeiro. O escritório passa a ter 13 sócios e
mais de 60 associados em suas
unidades no Rio de Janeiro e
em São Paulo.
Jogatina... Mais de 40%
da população com mais de 12
anos joga por celular, computador ou videogame. Quase
50% dos que jogam o fazem
on-line e apenas 15% compram jogos oficiais.
...na internet A conclusão é da pesquisa F/Radar,
realizada pela F/Nazca Saatchi & Saatchi, em parceria
com o Datafolha.
Cresce confiança do comércio no
Rio de Janeiro
Em crise de segurança, o
Rio de Janeiro alcança altos
níveis de confiança no comércio, de acordo com a Fecomércio-RJ.
O ICC (Índice de Confiança
do Comércio) do Estado do
Rio de Janeiro, medido pela
entidade, atingiu em outubro
144 pontos, o maior nível já
apurado para esse mês, desde o início da série, em 2003.
Ante o mesmo período de
2009, o indicador registrou
alta de 1%.
Na comparação com setembro, cresceu 4,2%.
O avanço foi puxado pelo
subindicador da "situação
presente", que cresceu 4,8%.
O subindicador da situação
futura, por outro lado, registrou queda de 1,8% na comparação com o mesmo mês
do ano passado.
"Os empresários veem
avanços em termos de renda
real, emprego formal, confiança do consumidor e crédito, mas entendem que a
tendência, a partir de agora,
é de acomodação dos indicadores", afirma João Carlos
Gomes, superintendente de
economia e pesquisa da Fecomércio-RJ.
O levantamento foi realizado entre os dias 3 e 11 de
novembro, com aproximadamente 2.500 gerentes e empresários de estabelecimentos do comércio de mais de 25
setores.
RUMO A 2018
A Cast, de tecnologia da
informação, investirá R$ 60
milhões no próximo ano.
Serão R$ 10 milhões próprios e o restante com agência de fomento e "private
equity", segundo o presidente José Calazans da Rocha. O plano é comprar empresas do setor e investir
nas fábricas próprias.
"Queremos ser uma das
maiores empresas do país e
para isso fizemos [em 2008]
um planejamento estratégico até 2018."
Nascida em Brasília, a
empresa se mudou para São
Paulo e cresceu para regiões
como Rio de Janeiro, Fortaleza e Recife.
O plano prevê crescimento anual médio de 30% nesses dez anos.
Calazans conta que internet móvel e computação em
nuvem (espalhada por vários servidores) foram adicionadas à carteira de serviços em uma das revisões de
planejamento.
A empresa faturou R$ 129
milhões neste ano.
Tecido... A Première Vision, que organiza eventos
têxteis, investirá R$ 6 milhões
na realização da feira em janeiro de 2011. A expectativa é
atrair 5.000 visitantes.
...de verão Na Première
Brasil, serão apresentadas as
tendências de tecidos, fibras e
acessórios. Segundo o setor, o
Brasil está entre os dez principais mercados têxteis.
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e ANDRÉ LOBATO
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