São Paulo, terça-feira, 03 de maio de 2011

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Saída é reduzir parcelas, dizem economistas

DE SÃO PAULO

Economistas consultados pela Folha consideram que, se o governo quer de fato frear o consumo para conter as pressões inflacionárias, precisa adotar medidas para limitar o prazo de financiamento.
"Uma ação voltada para o prazo é mais eficaz do que apenas subir juros. A alta dos juros afeta não somente o varejo mas a indústria e toda a economia", afirma Fabio Silveira, da RC Consultores.
Antônio Corrêa de Lacerda, professor da PUC-SP, diz que a estratégia de subir juros, do governo, está correta. "O desafio é a dosagem [da elevação de juros] para poder conter crédito sem desestimular crescimento."
Miguel José de Oliveira, vice-presidente da Anefac, diz que, como o consumidor sente que seu emprego está garantido, que os reajustes salariais têm sido acima da inflação, "sente-se motivado a comprar".
"Do outro lado, encontra prazo longo e crédito fácil, porque a inadimplência está estável. Assim o consumo não se retrai."


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