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MERCADO ABERTO
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Multinacional investe
US$ 200 milhões no Brasil
A General Electric estuda
instalar no Brasil um centro
de treinamento.
O investimento de cerca de
US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 87 milhões) vem
se somar aos US$ 150 milhões já anunciados para a
criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento no
país, o quinto da companhia
no mundo.
A ideia é que a unidade de
treinamento fique ao lado do
centro de pesquisa. A localização, porém, ainda não foi
divulgada. As cidades de São
José dos Campos (SP), Campinas (SP), São Paulo, Rio de
Janeiro e Belo Horizonte
(MG) estão na disputa.
O presidente da multinacional no Brasil, João Geraldo Ferreira, decidiu esperar o
fim do período eleitoral para
anunciar o município eleito.
"Ainda não temos a decisão 100% acertada", diz.
"A divulgar o nome da cidade escolhida entre o primeiro e o segundo turnos,
preferimos esperar passar o
momento político para que o
anúncio não seja visto como
algo que possa beneficiar um
ou outro candidato."
O centro de treinamento
receberá tanto empregados
da GE quanto de empresas
clientes da gigante norte-americana.
"Às vezes, quando se trata
de equipamento inovador, é
preciso treinar o pessoal da
empresa compradora", conta Ferreira. "Para isso, os funcionários têm de ser enviados ao centro nos EUA."
Com o investimento de
cerca de US$ 200 milhões, a
companhia fundada nos
EUA por Thomas Edison, inventor da lâmpada elétrica,
festeja 90 anos no Brasil.
Pernambuco e Rio são destaque da indústria têxtil em julho
As indústrias têxteis de
Pernambuco e do Rio de Janeiro foram as que tiveram o
melhor desempenho do setor
em julho. O aumento da produção foi de 14,7% e de
11,6%, respectivamente, na
comparação com julho de
2009, segundo o IBGE.
"Esses Estados foram os
que mais sofreram com a crise no ano passado e agora
mostram recuperação", diz
Haroldo Silva, economista-chefe da Abit (Associação
Brasileira da Indústria Têxtil
e de Confecção).
A indústria têxtil de Pernambuco é tradicionalmente
exportadora e, com a crise, as
principais regiões compradoras, como EUA e União Europeia, diminuíram as encomendas, o que provocou
queda da produção.
Já a indústria do Ceará
apresentou retração de 5,7%
em julho sobre igual mês de
2009. "A produção cearense,
que é basicamente formada
por fibras naturais, sofre com
o aumento do preço do algodão", afirma Silva.
APETITE
O setor de alimentos, bebidas e fumo foi o segmento
que registrou o maior número de transações no país,
desde o começo do Plano
Real, em 1994.
Foram 603 fusões e aquisições entre empresas deste
setor, contra 553 de tecnologia da informação e 364 de
telecomunicações e mídia,
segundo acompanhamento
da KPMG.
No primeiro semestre
deste ano, foram realizadas
17 transações no setor. Os
últimos dois anos registrarem queda, devido à crise.
Viagem Num grupo de
200 das mil maiores empresas
do país, cada uma gastou em
média R$ 2,75 milhões em viagens corporativas em 2009, segundo análise da Fran6, que
será divulgada no Fórum Alatur, dia 13, em SP. A maior fatia das despesas foi compra de
passagens aéreas (R$ 1,3 milhão) e hospedagem (R$ 900
mil).
Internacional A Axia Value Chain, consultoria brasileira com sede em São Paulo,
prepara expansão para os Estados Unidos. Vai abrir um escritório próprio em Atlanta. A
empresa participa hoje de processos de qualificação para
prestar consultoria de gestão a
sete grandes companhias norte-americanas.
FARMÁCIA CHEIA
A partir deste mês, a capacidade da farmacêutica EMS
atingirá 480 milhões de unidades por ano, ante os 360
milhões que produzia.
Impulsionada pelo aquecimento no segmento de genéricos, a empresa também
expande os investimentos
para pesquisa e desenvolvimento, que equivalem a 6%
do faturamento anual, segundo Luiz Borgonovi, presidente da companhia.
"Vamos trazer novas tecnologias ao país, a partir de
negócios com Cuba e China,
que estão se fortalecendo",
afirma Waldir Eschberger Jr,
vice-presidente.
A brasileira fechou recentemente acordos com as cubanas Heber Biotec e Quimefa e com o laboratório
chinês Shanghai Biomabs.
De janeiro a julho, o faturamento foi de R$ 1,8 bilhão,
alta de 35% ante igual período de 2009. A empresa vendeu 128 milhões de unidades no primeiro semestre,
crescimento de 26%.
DE OLHO NO PÓDIO
A BM (Brazilian Mortgages
Companhia Hipotecária) alcançou o posto de oitava instituição de crédito imobiliário do Brasil, segundo ranking do Banco Central.
A empresa fechou agosto
com R$ 40 milhões negociados. O foco atual da companhia é a BM Sua Casa, de varejo, que possui 31 lojas e deve fechar o ano com 60.
O ganho de posição se deve, segundo a financeira, à
aproximação com o público a
partir da abertura de lojas em
ruas e shoppings centers,
além do refinanciamento,
que responde por 70% da
produção da empresa.
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e FLÁVIA MARCONDES
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