São Paulo, quinta-feira, 03 de novembro de 2011

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FOCO

Grifes de luxo descobrem Brasília e expandem filiais após São Paulo

Capital tem o 2º maior PIB per capita e é porta de entrada ao Norte e ao Centro-Oeste

LORENNA RODRIGUES

DE BRASÍLIA

Depois de São Paulo, o mercado de luxo aposta agora na árida Brasília para se expandir. Com o segundo maior PIB per capita entre as capitais, a cidade entrou no radar de badaladas marcas internacionais, em um segmento que movimentou cerca de R$ 16 bilhões no país em 2010.
Em outubro, a Tiffany & Co. abriu na capital federal a terceira loja no Brasil -já há duas em São Paulo- expondo peças de até R$ 80 mil.
A joalheria sucedeu Burberry e Empório Armani, que abriram suas únicas unidades próprias do país. Pesquisa da consultoria GFK mostra que, para os empresários, Brasília é a melhor cidade do país para investir fora do eixo Rio-São Paulo.
Tiffany, Gucci e Christian Louboutin, estão pulando a etapa carioca e partindo de São Paulo a Brasília. Contribuiu para isso a inauguração do Shopping Iguatemi, em março do ano passado, com parceiros do mercado paulistano. "Nossa decisão por Brasília considerou não só o grande percentual de pessoas das classes A e B mas também por representar uma porta de entrada para as regiões Norte e Centro-Oeste", diz o vice-presidente da Tiffany, Luciano Rodembusch.
Outros shoppings receberam marcas importantes, como a grife das panelas Le Creuset, e lojas multimarcas passaram a investir nos importados arrematando contratos exclusivos com nomes como Roberto Cavalli, Céline, Balmain.
Em 2012, será inaugurado o Outlet Premium Brasília, com lojas como Lacoste e Nike. "É um mercado menos afetado por crises. Vendo muito independentemente da cotação do dólar", afirma Ana Paula Gonçalves, dona da Maison Ana Paula.
Junto às lojas, chegaram restaurantes, boates e hotéis, como filiais do Bela Sintra, Gero e Pobre Juan. Outros como o La Tambouille e o Antiquarius estão na fila.
Mesmo com o leque ampliado, o brasiliense que preferir comprar fora do país terá maior facilidade. Nos últimos dois anos, sete companhias foram autorizadas a operar voos internacionais diretos partindo da capital. "Nosso maior concorrente é o avião", diz Cleuza Ferreira, da multimarcas Magrella.


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