São Paulo, sexta-feira, 04 de fevereiro de 2011

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BANCOS

Lucro do Santander cai 8,5% no mundo, mas sobe 34% no Brasil

DE SÃO PAULO - Maior banco da zona do euro, o espanhol Santander terminou 2010 com queda de 8,5% no lucro mundial, que somou 8,181 bilhões (R$ 18,617 bilhões), por conta da retração do crédito e da desaceleração na Europa.
O resultado mundial contrasta com o da filial brasileira, unidade de maior crescimento e que reportou ganho líquido de R$ 7,382 bilhões -alta de 34% em relação a 2009.
No Brasil, o bom desempenho do banco se deve à expansão do crédito e à queda geral na inadimplência, que reduz a necessidade de separar recursos para cobrir perdas.
O Brasil já contribui com 25% do resultado global do Santander, superando os 15% da Espanha, sede mundial onde o banco trabalha com duas redes de agência -Banesto e Santander.
"De longe, o Brasil é o que mais contribuiu com o resultado; até pela valorização da moeda, que tem impactado positivamente o resultado", disse Fábio Barbosa, presidente do Santander Brasil.
No ano passado, o Santander aumentou em 19,9% seus financiamentos no Brasil, que somaram R$ 172,4 bilhões.
O banco afirma ter 11% do mercado de crédito.
Os empréstimos para pequenas e médias empresas cresceram 21,8%, enquanto os financiamentos para o consumidor pessoa física subiram 18%. O segmento de maior destaque foi o crédito imobiliário, que cresceu 33,1%.
Os pagamentos com atraso acima de 90 dias recuaram para 3,9% do total dos empréstimos -5,8% para pessoa física e 2,2% para empresas, níveis compatíveis com o período anterior à crise financeira.
No final do ano passado, o Santander abriu 110 agências, absorveu a marca Real e obteve R$ 1,862 bilhão com redução de gastos possibilitados pela fusão.
No próximo dia 12, ocorrerá a integração definitiva das redes tecnológicas, quando as contas dos clientes provenientes do antigo Banco Real passam a ser processadas na rede do Santander.
Para 2011, o banco espera abrir mais cem agências.


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