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VAIVÉM
MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br
Falta de atrativo no Natal e oferta maior derrubam os preços do feijão no campo
A melhora da economia
está fazendo mal para o feijão. Os supermercados deixaram de lado os produtos
básicos e passaram a ofertar
antecipadamente os produtos específicos de Natal.
O resultado é que os preços do feijão despencaram e
o produto de boa qualidade
está a R$ 90 por saca, segundo Vlamir Brandalizze, da
consultoria Brandalizze, de
Curitiba (PR). Em outubro, a
saca estava a R$ 203.
As cotações de preço da
Folha apontaram ontem para média de R$ 91 por saca
para o produto de boa qualidade, mas a a tendência é de
queda ainda maior. O feijão
comercial é negociado a apenas R$ 70, abaixo dos preços
mínimos, diz Brandalizze.
Mas não é apenas a atuação dos supermercados que
derruba os preços. A seca fez
a safra atrasar e a oferta de
feijão vai se concentrar muito nas próximas semanas.
Sem grande procura, devido às festividades do final de
ano -quando o feijão fica
distante da mesas dos consumidores- e à oferta maior,
os preços podem cair ainda
mais, segundo o analista.
Ele aponta ainda os leilões
da Conab como um fator de
queda dos preços.
"O governo se assustou
com a possível elevação da
inflação e está atacando o
mercado em várias frentes,
inclusive com a maior oferta
de feijão", diz Brandalizze.
OLHO NO PREÇO
COTAÇÕES
Chicago
MILHO
(US$ por bushel) 5,6
Nova York
AÇÚCAR
(cent.de US$)* 29,50
*por libra-peso
Cooperativas As 240
cooperativas paranaenses
devem encerrar o ano com
movimentação financeira
recorde de R$ 28 bilhões,
12% mais do que em 2009,
segundo João Paulo Koslovski, presidente da Ocepar.
Para a China Uma missão brasileira vai à China na
próxima semana. Na pauta,
a habilitação de mais frigoríficos avícolas. O frango
brasileiro ficou mais interessante aos chineses, após
os problemas com os Estados Unidos, diz Francisco
Turra, da Ubabef.
Em expansão O faturamento da Pfizer Saúde
Animal no Brasil neste ano
já ultrapassou os R$ 522 milhões do ano passado, diz
Jorge Espanha, diretor da
empresa. Até outubro, o
crescimento foi 5% maior.
Casa em ordem Com
esse desempenho, Espanha
considera superados os desafios da integração com a
Fort Dodge, divisão de saúde animal da Wyeth -rival
adquirida pela Pfizer no ano
passado.
Chuvas afetam trigo na
Austrália, e preços sobem
Dois produtos se destacaram ontem nas Bolsas internacionais: algodão e trigo. O
primeiro voltou a ser negociado com valores recordes
em Nova York, devido à menor oferta. Já o trigo subiu
4,4% em Chicago devido a
fortes chuvas na Austrália e
no Canadá.
O milho, que teve alta de
3,4% em Chicago, foi influenciado por análises que
indicam estoques menores e
demanda aquecida nos próximos meses.
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