São Paulo, quarta-feira, 05 de janeiro de 2011 |
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VAIVÉM MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br Importação de fertilizante sobe 26% em 2010 O aumento da demanda por adubos e fertilizantes provocou um salto nas importações no ano passado. Elas atingiram cerca de US$ 4,9 bilhões em 2010, segundo cálculos realizados com base em dados preliminares da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). A média diária de importação de fertilizantes ficou em US$ 18,2 milhões em dezembro, que contou com 23 dias úteis. Assim, as importações ficaram em torno de US$ 419 milhões no mês. Entre janeiro e novembro, o equivalente a US$ 4,5 bilhões em fertilizantes já haviam desembarcado no país, segundo a Secex. Portanto, no acumulado do ano, as importações ficaram próximas de US$ 4,9 bilhões, o que representa um crescimento de 26% em relação aos US$ 3,9 bilhões importados em 2009. A avaliação de David Roquetti, diretor-executivo da Anda (Associação Nacional para Difusão de Adubos), é a de que o setor está voltando à normalidade. Os dados mais recentes da entidade mostram um aumento de 40% nas importações de fertilizantes, em volume, no acumulado de janeiro a novembro, ante igual intervalo de 2009. Ao mesmo tempo, no entanto, o volume de importações, até novembro, ainda estava 7,2% menor do que nos 11 primeiros meses de 2008 e 12,6% inferior ante o mesmo período de 2007. A estimativa mais recente da RC Consultores para as entregas em 2010, de 24 milhões de toneladas, citada por Roquetti, reforça a análise de que a demanda voltou ao nível pré-crise. Em 2009 e 2008, foram entregues 22,4 milhões de toneladas de fertilizantes ao consumidor final -o patamar de 24 milhões de toneladas só havia sido atingido em 2007. O ano passado foi marcado por alta no preço das commodities e recuperação da renda dos produtores, o que estimulou mais investimentos no plantio. Embolsando lucros Os preços da prata caíram 5,2% ontem, em Nova York, com o contrato para entrega em março cotado a US$ 29,51 por onça-troy. No ano passado, a prata quase dobrou de valor. Bolha Depois de assistir a uma alta próxima de 30% nos preços do cobre em 2010, o mercado discute a existência de uma bolha especulativa envolvendo o metal. Analistas do Barclays discordam. Desabastecimento Em relatório, o Barclays diz que as mineradoras terão problemas para seguir o aumento da demanda por cobre. O primeiro contrato fechou em US$ 9.754 por tonelada em Londres, quase estável. Fim de safra A moagem de cana no Centro-Sul ficou em 8,7 milhões de toneladas na primeira quinzena de dezembro. A queda de 53% em relação aos últimos 15 dias de novembro deve-se ao menor número de usinas operando. Alta fora de época O preço da saca de feijão-carioquinha subiu 5,6% nas lavouras do país ontem. O movimento é atípico para o período. A chuva dos últimos dias diminuiu a oferta. Milho O governo faz hoje o primeiro leilão do ano para a venda de 267 mil toneladas de milho de seus estoques. OLHO NO PREÇO COTAÇÕES Nova York AÇÚCAR (centavos de US$)* 31,00 ALGODÃO (centavos de US$)* 143,78 Mercado Interno BOI GORDO (arroba em reais) 102,50 SUÍNO (arroba em reais) 58,40 * por libra-peso TATIANA FREITAS (interina) com KARLA DOMINGUES Texto Anterior: Análise/Energia: Leilões de 2010 deixam saldo positivo para o setor elétrico Próximo Texto: Sem medidas, alta do dólar perde fôlego Índice | Comunicar Erros |
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