São Paulo, sábado, 05 de março de 2011

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OUTRO LADO

Banqueiro diz que só um item desapareceu

DE SÃO PAULO

Edemar Cid Ferreira disse à Folha que, das 17 obras listadas pelo perito como não encontradas, só tem certeza de que uma delas sumiu de sua antiga casa -o cocar indígena que estava em caixa de acrílico com cerca de 1,20 m de altura.
"A obra indígena é a única sumida mesmo. As outras não foram encontradas. Não estão sumidas", afirmou o banqueiro.
Parte do problema, segundo ele, é que a listagem feita em 2005 tinha problemas. Edemar diz que os peritos listaram obras naquela época a partir do livro de tombo da coleção. Algumas dessas obras nunca estiveram na casa, segundo ele.
É o caso da foto de Nan Goldin, de acordo com ele. "Essa foto não esteve em casa, pelo que eu me lembro. Comprei em Paris e vendi depois".
O fato de o perito ter encontrado dois trabalhos de Silvio Oppenheim que não estavam na lista de 2005 é a prova de que havia erros naquela relação, diz Edemar.
O perito aponta que não achou um Oppenheim, mas encontrou dois trabalhos do mesmo artista que não estavam relacionados no processo criminal.
Há ainda obras que foram retiradas da casa por determinação do juiz federal Fausto de Sanctis, mas que aparecem na lista de 2005. É o caso das urnas funerárias. Elas foram enviadas para o Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, segundo ele.
O alvará de Dom João 6º foi para o IEB (Instituto de Estudos Brasileiros).


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