São Paulo, terça-feira, 05 de abril de 2011

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Diretor do BNDES vai para aviação civil

Dilma escolhe Wagner Oliveira para dirigir secretaria que terá poder de transferir aeroportos à iniciativa privada

Vinculada à Presidência da República, Secretaria de Aviação Civil, que foi criada em março, terá status de ministério

VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff escolheu o diretor do BNDES Wagner Bittencourt de Oliveira para comandar a Secretaria de Aviação Civil, órgão que terá poderes para transferir à iniciativa privada o direito de explorar os aeroportos e que foi criado há duas semanas por meio de medida provisória.
Carioca, Oliveira é diretor das áreas de Infraestrutura, Insumos Básicos e Estruturação de Projetos no banco estatal, do qual é funcionário desde 1975.
Engenheiro formado pela PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica) em 1974, também já ocupou os cargos de secretário do Ministério da Integração Nacional, superintendente da Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste) e presidente da Companhia Ferroviária do Nordeste.
Vinculada à Presidência da República, a Secretaria de Aviação Civil terá status de ministério.
Toda a estrutura da aviação civil, hoje sob o Ministério da Defesa, será transferida para a secretaria.
O órgão responderá por Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e Infraero (que administra os principais aeroportos).
A nova secretaria terá 129 cargos -entre o gabinete, a secretaria-executiva e outras três secretarias que ainda não estão definidas.
MP editada em março cria cem vagas efetivas para controladores de tráfego aéreo e permite a prorrogação, até 2016, dos contratos de 160 controladores temporários que seriam dispensados no mês passado.

NOMES
Antes de decidir por Oliveira, Dilma tentara convencer o presidente do grupo Safra, Rossano Maranhão, a assumir a secretaria.
Maranhão, no entanto, não poderia assumir o cargo neste momento, e o governo desistiu.
Os nomes do ex-ministro das Cidades Márcio Fortes e do presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, também foram cogitados.
A decisão da criação do órgão havia sido antecipada pela Folha em janeiro.


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