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Vendas em redes de drogarias crescem 38%
Aumento de participação no mercado, melhora na renda e redução da informalidade explicam desempenho, diz Abrafarma
As 28 maiores redes de farmácias e drogarias ampliaram participação de 33% para 36% entre os anos 2006 e 2010
CLAUDIA ROLLI
DE SÃO PAULO
As vendas (líquidas) das
redes de farmácias e drogarias chegaram a R$ 13,6 bilhões no ano passado.
Esse resultado representa
crescimento de 37,6% em
comparação ao ano de 2008,
segundo a Abrafarma, associação que reúne as 28 maiores redes do país.
Nas vendas líquidas, já estão descontados os impostos
pagos pelas redes e a devolução de medicamentos.
A melhora na renda da população, que passou a consumir mais produtos de higiene e beleza, a redução da
informalidade e o aumento
da participação das grandes
redes no mercado explicam o
crescimento das vendas.
Dados da Abrafarma mostram que as redes associadas
participavam com 33% do
mercado em março de 2006.
Neste ano, esse percentual
passou para 36%. As 28 redes
associadas à entidade têm
5% do total de lojas (3.091).
As chamadas "outras redes" (que incluem as associativistas, as de diversos
proprietários e as de uma só
bandeira) também aumentaram sua participação no mercado de 7% para 11% no mesmo período. E as farmácias
de redes de supermercados
passaram de 2% para 3%.
Nesse mesmo período, as
farmácias independentes tiveram participação reduzida
de 58% para 49%, apesar de
concentrarem maior quantidade de lojas (56.266).
Sérgio Mena Barreto, presidente-executivo da Abrafarma, ressalta que a redução
da informalidade tem destaque nos resultados.
"Com a adoção do regime
de substituição tributária em
São Paulo, pequenas e médias empresas passaram a
pagar mais impostos. No regime anterior, parte do ICMS
não era repassado", diz.
Segundo ele, as quatro
maiores redes (800 lojas) associadas à Abrafarma recolhiam mais de 50% do ICMS
do setor. "As demais 13 mil
pagavam 50%. Após o regime de substituição tributária, com todo o imposto recolhido na origem, esse "ganho
extra" dos pequenos sumiu.
E, nesse caso, fica mais difícil
concorrer com as grandes redes, que têm na maior escala
de compra e venda sua grande expertise."
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