CIRILO JUNIOR
ENVIADO ESPECIAL A TAUÁ (CE)

De olho em fontes de energias renováveis, a MPX, braço do grupo EBX, de Eike Batista, vai ampliar sua recém-inaugurada usina solar e passou a mirar no mercado de eólicas, em expansão no Brasil.
O presidente da empresa, Eduardo Karrer, anunciou a duplicação da MPX Tauá, com painéis importados da GE (General Electric) no Japão. A usina solar tem capacidade instalada de 1 MW (megawatt), o suficiente para abastecer 1.500 casas.
O executivo afirmou que a MPX estuda a construção de usinas eólicas (movidas pela força dos ventos).
O investimento na usina solar chegou a R$ 10 milhões, sendo R$ 1,2 milhão do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).
Trata-se da primeira usina solar comercial da América Latina -a energia gerada é jogada diretamente no sistema interligado nacional.
O Brasil tem um dos maiores níveis de incidência solar do mundo. Apesar disso, somente quatro unidades, além da MPX Tauá, funcionam de forma experimental no país.
A consequência é o alto custo dos equipamentos, todos importados, repassado para o custo da geração.
Ele chega a ser quatro vezes superior ao de usinas termelétricas e eólicas.

O jornalista CIRILO JUNIOR viajou a convite da MPX


Texto Anterior: Commodities: Incerteza financeira mundial derruba preço de matérias-primas
Próximo Texto: Saúde: Cargill faz recall de 16 milhões de quilos de peru processado nos EUA
Índice | Comunicar Erros