São Paulo, terça-feira, 05 de outubro de 2010

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Treinamento também supre deficiências da formação básica

DE SÃO PAULO

Enquanto os sistemas educacionais corporativos nasceram nos EUA para suprir necessidades estratégicas de qualificação, no Brasil assumiram também a tarefa de formação básica.
"Elas acabam suprindo lacunas deixadas pelas deficiências do sistema formal de ensino", diz Marisa Éboli, professora da FEA-USP.
Alguns dos exemplos estão nos treinamentos da Atento, empresa de atendimento ao cliente com 75 mil funcionários no país, 50% deles jovens de até 25 anos.
"Para a maioria, esse é o primeiro emprego e são aplicados desde cursos sobre comportamento no ambiente profissional até aulas de português", diz João Pasqual, diretor de pessoas.
Os treinamentos chegam a cem horas para os iniciantes e buscam também corrigir vícios de linguagem para o atendimento por telefone e envio de mensagens em nome de clientes da Atento.
Até o fim do ano, a empresa deve mais que dobrar o volume registrado em 2008, chegando a R$ 16 milhões.
Especialistas apontam como modelo ideal de educação corporativa a General Electric. Desde 1956, ela mantém um campus de 200 mil metros quadrados, onde forma seus líderes.
Os professores vêm de universidades como Pennsylvania, Columbia e Harvard, que viajam o mundo para aplicar os treinamentos. Na América Latina, a GE deve formar 2.300 pessoas neste ano. (CF)


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