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Treinamento também supre deficiências da formação básica
DE SÃO PAULO
Enquanto os sistemas educacionais corporativos nasceram nos EUA para suprir
necessidades estratégicas de
qualificação, no Brasil assumiram também a tarefa de
formação básica.
"Elas acabam suprindo lacunas deixadas pelas deficiências do sistema formal de
ensino", diz Marisa Éboli,
professora da FEA-USP.
Alguns dos exemplos estão nos treinamentos da
Atento, empresa de atendimento ao cliente com 75 mil
funcionários no país, 50%
deles jovens de até 25 anos.
"Para a maioria, esse é o
primeiro emprego e são aplicados desde cursos sobre
comportamento no ambiente
profissional até aulas de português", diz João Pasqual, diretor de pessoas.
Os treinamentos chegam a
cem horas para os iniciantes
e buscam também corrigir vícios de linguagem para o
atendimento por telefone e
envio de mensagens em nome de clientes da Atento.
Até o fim do ano, a empresa deve mais que dobrar o volume registrado em 2008,
chegando a R$ 16 milhões.
Especialistas apontam como modelo ideal de educação corporativa a General
Electric. Desde 1956, ela
mantém um campus de 200
mil metros quadrados, onde
forma seus líderes.
Os professores vêm de universidades como Pennsylvania, Columbia e Harvard, que
viajam o mundo para aplicar
os treinamentos. Na América
Latina, a GE deve formar
2.300 pessoas neste ano.
(CF)
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