São Paulo, sábado, 05 de novembro de 2011

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Site 'ponta de estoque' venderá imóveis

Descontos irão de 15% a 20%, de acordo com negociação com a incorporadora; ofertas começarão em janeiro

A empresa RealtON irá atuar inicialmente na capital paulista e em cidades em um raio de até cem quilômetros

MARIANA SALLOWICZ
DE SÃO PAULO

Imóveis novos que não foram vendidos no período de lançamento serão o foco de atuação da recém-criada RealtON. A empresa, que começa a ofertar as unidades em janeiro de 2012, propõe-se a ser uma "ponta de estoque" de apartamentos.
Os descontos no valor de unidades prontas e semiprontas ficarão entre 15% e 20%, de acordo com a negociação com a incorporadora, segundo o fundador, Rogério Santos, que atua há 25 anos no setor imobiliário.
O negócio será feito em sociedade com o empresário Marcelo Lima, um dos controladores do grupo Artesia. "Estamos fechando parcerias com as incorporadoras. Para elas, é viável disponibilizar apartamentos com preços menores porque deixarão de ter o 'custo comercial' e ganharão liquidez."
Segundo estimativas da RealtON, as despesas das empresas com unidades em estoque podem chegar a 18% do valor delas. No caso dos apartamentos prontos, há ainda outros gastos, como IPTU e condomínio.
"Além disso, os produtos em estoque perdem apelo de vendas, sem anúncios ou estande de comercialização." A companhia atuará inicialmente na capital paulista e em cidades em um raio de até cem quilômetros. "Em janeiro, serão cerca de 50 imóveis nessa região. Após seis meses, queremos expandir para Brasília, Rio, Manaus e Salvador", diz Santos.
O cliente fará, gratuitamente, um cadastro por meio do site (www.realton.com.br). Desde o dia 28, quando ficou disponível para acesso, foram mais de 3.240.
"Será possível ver as ofertas e, quando houver interesse, o cliente emitirá um cupom, que garantirá a oferta. O próximo passo será entrar em contato com um dos nossos 'hosts' [corretores] e oficializar o negócio. A prioridade será de quem imprimir o cupom e buscar a nossa empresa antes", afirma.
A forma de pagamento poderá ser negociada com a incorporadora ou banco.


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