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MERCADO ABERTO
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Laboratórios avançam em acordo de R$ 1,9 bi
Em assembleia realizada
ontem, o médico e empresário Edson de Godoy Bueno,
acionista majoritário do grupo MD1 (Sergio Franco Diagnóstico, CDPI, Multi Imagem
e ProEcho Diagnósticos),
passou a ser o maior acionista individual indireto da Dasa (Diagnósticos da América)
com 26% das ações.
O montante envolvido no
fechamento da operação foi
de R$ 1,9 bilhão.
A empresa agora terá uma
das maiores bases de diagnósticos do mundo.
A companhia pretende
melhorar as condições em
unidades de atendimentos,
tecnologia de imagens, pesquisas científicas, desenvolvimento e implantação dos
sistemas de produção e atendimento para os clientes.
Além disso, a empresa pretende expandir sua atuação
para outras fronteiras.
MAIS HAMBÚRGUERES
A rede de lanchonetes
General Prime Burger abrirá três lojas neste ano.
Além das já anunciadas
inaugurações em Campinas, em fevereiro, e em Alphaville, em abril, o grupo
fechou contrato com o
shopping Iguatemi JK, que
ficará pronto em setembro,
em São Paulo.
"Há grande margem para crescimento. Na Europa
e nos EUA, 70% das pessoas comem fora. Em São
Paulo, esse número é de
30%, mas está aumentando", diz um dos proprietários do Prime, Paulo Kress.
Para a construção das
três unidades, o grupo investirá até R$ 15 milhões.
Com o aumento da classe C, há uma nova cultura
de alimentação no país, segundo o sócio de Kress na
rede de lanchonetes, Paulo Barros.
"O nosso público não
quer só comer, mas usufruir de um ambiente mais
cômodo", diz Barros.
PARA ONDE OLHAR EM 2011
Ricardo Flores,
presidente da Previ
"O Brasil é um dos países
que mais oferecem boas
oportunidades de investimento de longo prazo. Conhecemos o país, as empresas brasileiras e temos condições de buscar as melhores opções de investimento.
Por outro lado, a expectativa da redução da taxa básica de juros da economia
exigirá maiores esforços e
diversificação dos investidores. A Previ está preparada para esse desafio", diz
Ricardo Flores, presidente
da Previ (fundo de pensão
dos funcionários do Banco
do Brasil), sobre o que
atrairá a atenção neste ano.
"Queremos fazer parte
mais intensamente desse
novo capitalismo brasileiro, com instituições consolidadas, uma economia forte, com estabilidade de preços", afirma.
"Seja pelo bom desempenho já apresentado ou pela perspectiva de retorno,
merecem especial atenção
as áreas voltadas para o
mercado interno e o comércio varejista. Investimentos
em infraestrutura é um leque no qual enxergamos
boas oportunidades. Há ainda possibilidades de contribuir para a consolidação de
setores econômicos, como
energia, alimento, varejo."
"Investimentos imobiliários e em fundos de "private
equity" estão entre as prioridades de crescimento da
carteira, com ênfase em
shopping centers e prédios
comerciais, além da cadeia
de fornecedores do pré-sal."
Orçamento... Quase 45%
dos moradores da região metropolitana do Rio tiveram sobra no orçamento depois de
pagar todas as contas, de acordo com pesquisa da Fecomércio-RJ, realizada em dezembro. No mesmo período de
2009, foram apenas 36,1%.
...com sobra Cerca de
40% estão com o orçamento
equilibrado, enquanto para
16% a receita foi insuficiente.
Entre os que tiveram sobra,
32% pretendem guardar para
consumir no futuro e 30% vão
guardar para eventualidades,
segundo a pesquisa.
Na presidência A Anefac
(Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) tem
novo presidente para este ano.
O executivo João Carlos Castilho Garcia vai suceder Andrew
Frank Storfer.
Onda A Libra Terminais,
operadora portuária, tem novo diretor-presidente, Wagner
Mendes Biasoli, que atuava no
escritório da Shell, em Londres. A Libra Terminais tem faturamento de cerca de R$ 600
milhões ao ano e é responsável por mais de 70% da receita
líquida do Grupo Libra.
América Latina crescerá menos em 2011, diz consultoria
O crescimento econômico
da América Latina será mais
contido em 2011. Neste ano, a
região deverá registrar aumento de 3,8% em seu PIB,
ante 5,6% em 2010, segundo
estimativas da EIU (Economist Intelligence Unit).
Ainda assim, o ritmo de
crescimento latino-americano seguirá acima da média
mundial, também de acordo
com a consultoria.
O Brasil consolidará a sua
liderança no continente e no
resto no mundo, diz o estudo.
A região caribenha será a
mais afetada, pois depende
muito dos EUA para a exportação de seus produtos.
Os únicos países com expectativas superiores às do
ano passado são Chile, que
foi atingido por grave terremoto em 2010, e Venezuela,
cuja recessão está próxima
de ser amenizada.
Para continuar com aceleração econômica alta, os países terão que superar alguns
desafios, como o combate ao
tráfico de drogas e as insatisfações sociais decorrentes do
crescimento mais lento.
Entre as possíveis soluções apontadas pela EIU está
a realização de reformas estruturais -tributária, política e trabalhista.
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e VITOR SION
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