São Paulo, segunda-feira, 06 de junho de 2011 |
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BÚSSOLA Mande sua pergunta para coluna duvidainvest@grupofolha.com.br / twitter:@folha_mercado O que eu devo considerar na hora de montar uma carteira própria de ações? RESPOSTA DO PROFESSOR DO INSPER JOSÉ LUIZ ROSSI JUNIOR - Existem diversas maneiras de construir a própria carteira de ações, tudo vai depender do seu apetite com relação ao retorno dessas aplicações e ao risco da carteira. Você pode montar uma carteira concentrada em um setor ou área da economia. Para isso, precisa avaliar suas próprias expectativas para o futuro. Assim, pode investir em uma área que você acredite que terá um bom desempenho no longo prazo. Por exemplo, caso você ache que a economia terá expansão nos próximos anos, pode aplicar seus recursos em empresas focadas em vendas ao mercado doméstico, como, por exemplo, comércio varejista e bancos -que se beneficiam do crescimento. Caso você acredite que o real vá sofrer desvalorização, pode investir em empresas exportadoras, que ganham competitividade com a alta do dólar. Neste caso, você necessitará de uma visão sobre a trajetória da economia, pois estará apostando em um fator específico de risco, o que torna essa carteira mais arriscada, mas com retornos esperados maiores. A alocação será feita de acordo com as perspectivas de cada empresa pertencente ao setor escolhido. Uma dica é observar as indicações dos analistas que usualmente são divulgadas pela imprensa. Se o seu objetivo for conseguir um bom retorno, mas com um risco menor, você deve investir em uma carteira mais diversificada. Nesse caso, o ideal é que você analise os retornos históricos, a volatilidade da ação e a correlação entre os diferentes papéis negociados na Bolsa de Valores. Esses dados usualmente são fornecidos pelas corretoras e pelos bancos. Através dessas informações e do retorno que você tiver como objetivo, pode fazer uma alocação entre as diferentes ações disponíveis. TESOURO DIRETO Em comparação à poupança, vale à pena investir no Tesouro Direto, cerca de R$ 6.000, num título prefixado a cerca de 12,5% ao ano, com prazo de vencimento em 2013? E.S.N , de Maringá RESPOSTA - Nesse momento, vale a pena sair da poupança. Com o aumento da taxa de juros básica e da inflação, a poupança perdeu muito sua rentabilidade. A opção do Tesouro é boa como alternativa de investimento de baixo risco. Você propõe um título específico pré-fixado. Embora valha a pena em relação à poupança, o melhor investimento seria em títulos pós-fixados indexados a índices de inflação ou à Selic. Atualmente há uma perspectiva de subida da inflação e, por conta disso, de alta de juros, o que elevará a rentabilidade destes títulos frente aos pré-fixados. FUNDOS Eu e minha mulher temos R$ 90 mil aplicados em fundos de renda fixa e DI e nenhuma expectativa de utilizar os recursos no curto prazo. Seria bom investir R$ 10 mil em um fundo de ações? H.K.M , do Rio RESPOSTA - Vocês estão certíssimos. Para quem tem uma quantia como essa, sem a necessidade de utilização no curto prazo, o melhor é uma diversificação. O valor investido dependerá de seu comportamento perante o risco. Vocês optaram em investir R$ 10 mil provavelmente por serem mais avessos ao risco. É possível verificar com seu banco se, elevando o valor investido, vocês terão acesso a fundos com taxas de administração menores, o que pode fazer diferença. EU INVISTO EM "Eu mesma cuido do meu dinheiro, com ajuda do gerente. Aplico em fundos e em investimentos conservadores de renda fixa. Eu já arrisco muito na minha carreira e na vida pessoal" Luisa Mell, apresentadora Texto Anterior: Folhainvest: Líder do game tem rendimento de 43,33% neste ano Próximo Texto: O assunto é turismo: São Paulo receberá US$ 3,1 bilhões em gastos de turistas em 2011, diz estudo Índice | Comunicar Erros |
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