São Paulo, quinta-feira, 07 de abril de 2011

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Produtoras de filmes vivem momento difícil

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Nem todo o setor erótico pode comemorar o avanço da indústria nacional. A crise mundial no segmento de vídeos atingiu com mais força o Brasil.
O mercado sentiu o impacto da expansão de conteúdo na internet, da pirataria e da redução do principal canal de distribuição, as locadoras.
"Com o DVD, o filme pareceu ser o principal negócio. Foi até 2007. Hoje é muito difícil vender", diz Marcelo Espanhol, da Explícita. A empresa vende hoje cerca de 10% do nível de quatro anos atrás e seus representantes caíram de 100 para 20. "Mantemos a empresa por inércia", diz.
Espanhol afirma que os acessórios eróticos representam 70% da receita.
Segundo o produtor Valter José, a crise no setor levou os filmes para as bancas e deteriorou as produções. "Eles começaram a encher o mercado de produtos, mas não tinha público", afirma.
Na Loja do Prazer, filmes chegaram a custar R$ 80. A média atual é de R$ 15. A fatia nas vendas caiu de 40% para 10%. "Só sobrou encalhe", diz o dono, Daniel Passos.
O aperto não é exclusivo do Brasil. Nos EUA, as vendas de DVDs caíram cerca de 50%, segundo a associação do setor.
A dificuldade leva a novas apostas. A brasileira Xplastic se especializou em conteúdo para internet. "O mercado está aprendendo a andar num novo ambiente. O DVD praticamente acabou e as pessoas, para obter o produto, têm a opção de comprar ou não", afirma o proprietário Roy Rufião. (GB)


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