São Paulo, quinta-feira, 07 de julho de 2011

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Safra de grãos deve ser 9% maior neste ano

Produção brasileira deve atingir 162 milhões de toneladas, segundo projeção da Conab

Paulo Whitaker - 5.mar.09/Reuters
Colheita de soja em fazenda de Tangara da Serra (MS); cultura terá produção 9,2% maior

ANA CAROLINA OLIVEIRA
DE BRASÍLIA

A produção brasileira de grãos deve atingir 162 milhões de toneladas na safra 2010/2011, segundo previsão da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).
A estimativa representa um aumento de 8,6% em relação à colheita passada, quando foram produzidos 149,2 milhões de toneladas.
Além da safra, a área plantada também terá crescimento de 4,4%, passando de 47,4 milhões de hectares na safra passada para 49,5 milhões de hectares na atual.
Os principais responsáveis pelo resultado foram soja, milho, algodão, feijão e arroz.
De acordo com a Conab, um dos motivos para esse crescimento é a ampliação de área de cultivo e a boa influência do clima no desenvolvimento das plantas.
Segundo os dados, o algodão terá o maior crescimento da área plantada, com elevação de 66,4%, alcançado 1,39 milhão de hectares. A produção total deve chegar a 2 milhões de toneladas de pluma.
Já a produção de soja deve ser a maior da história e vai chegar a 75 milhões de toneladas. Isso representa uma alta de 9,2% em comparação com a safra 2009/2010. A área plantada também cresceu 2,9%, chegando a 24,1 milhões de hectares. A colheita do produto já está encerrada.
Para o milho, a área semeada deve ser de 13,6 milhões de hectares e a produção, de 57,1 milhões de toneladas.
Em relação ao feijão, a safra terá expansão de 14,3% e deve alcançar 3,8 milhões de toneladas. A área plantada pode crescer 7,3%, chegando a 3,8 milhões de hectares.
O arroz, produto que sofre com produção em excesso e preço em baixa, deve ter alta de 3,4% da área cultivada (para 2,86 milhões de hectares) e de 17,8% da produção (13,7 milhões de toneladas).
O trigo é o único produto que vai registrar queda na produção e na área plantada. A colheita deve ter queda de 7,3% e passar para 5,4 milhões de toneladas.


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