São Paulo, sexta-feira, 07 de outubro de 2011

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Ação da Apple resiste à morte de cofundador

VERENA FORNETTI
DE NOVA YORK

As ações da Apple caíram 0,23% ontem e passaram a valer US$ 377,37 no primeiro pregão depois da morte do cofundador da companhia, Steve Jobs.
O afastamento de Jobs já havia repercutido no mercado em agosto, quando ele deixou o comando da empresa. Na ocasião, as ações da Apple registraram queda discreta, de 0,65%. O atual líder da companhia, Tim Cook, já o substituía desde janeiro, quando Jobs se afastou da empresa sem divulgar esclarecimentos.
Lojas da Apple amanheceram cobertas de flores ontem. Na unidade da Quinta Avenida, em Nova York, turistas e consumidores depositaram flores, maçãs, velas e bilhetes. Muitos tiravam fotos ou filmavam a homenagem com o iPhone. "Ele fez diferença na vida de muitas pessoas. Todas as vezes em que alguém vir o símbolo da Apple vai pensar no Steve Jobs", disse Nouf Almulla, 40, do Kuait. "Ele começou do nada e se olhar o que construiu... Ele deixa um legado enorme", disse a empresária americana Aelita Alperovich, 36.
No interior da loja, lotada, quase não havia espaço para caminhar na tarde de ontem. A estudante japonesa Eri Hashimoto, 22, afirmou que continua acreditando na capacidade da Apple de criar produtos inovadores. "Ele era um gênio, mas vão encontrar uma maneira de continuar o trabalho dele." Já a brasileira Cristina Gurgel, 40, que avaliava a compra de um iPad, tinha dúvidas sobre a capacidade da Apple de continuar surpreendendo os consumidores.
"De certa forma, morreu um pouco a criatividade da empresa. Ele era a pessoa que pensava diferente." A morte do cofundador da Apple esteve entre os assuntos mais comentados no Twitter. Segundo a Miti Inteligência, nas 12 horas após o anúncio, houve 4,5 milhões de mensagens com referência a Jobs. Até ontem não havia informação sobre o funeral.


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