São Paulo, terça-feira, 07 de dezembro de 2010 |
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Os nós do porto Acessos aos terminais em Santos representam hoje o principal limite para ampliar capacidade portuária DO ENVIADO ESPECIAL A SANTOS (SP) Os terminais de contêineres no porto de Santos ainda são suficientes para atender a demanda de importações e de exportações, mas a estrutura de acesso já provoca filas e preocupação. Até outubro, os quatro terminais (Santos Brasil, Tecondi, Libra e Rodrimar) movimentaram 2,2 milhões de TEUs (cada TEU equivale a um contêiner de 20 pés, cerca de seis metros). A Codesp, empresa federal que administra o complexo portuário, diz que hoje a capacidade nominal dos terminais é de 3,2 milhões de contêineres. Investimentos dos atuais operadores e de novos elevarão a capacidade a 6,7 milhões até 2014. O maior problema ainda é chegar aos terminais, pela precária situação da infraestrutura de acesso, tanto pelo mar quanto por terra. As vias de acesso terrestre vivem congestionadas. A via perimetral da margem esquerda (do lado do Guarujá) é exemplo de como os limites do porto já foram superados. Na região, carros, ônibus, caminhões e trens dividem a mesma passagem em nível. Um risco constante. "Aqui é assim. Quando passa o trem, todo mundo para. E, quando todo mundo passa, o trem é que para", diz Antônio Carlos Sepúlveda, presidente da Santos Brasil. A Codesp tenta fechar a licitação para obras da perimetral esquerda e assinar o contrato em janeiro de 2011. O investimento de R$ 68,5 milhões pode separar as ruas dos trilhos. Pelo mar, a dificuldade é o limite de profundidade do canal de navegação, hoje ainda com pouco mais de 12 metros. Os navios são obrigados a esperar a maré alta para entrar ou sair do porto. Do contrário, podem encalhar. Portos asiáticos têm profundidade de 15 metros. A Codesp promete entregar essa obra em 2011. São esses problemas que estreitam a capacidade nominal de Santos. (AB) Texto Anterior: Pesquisa: Confiança no setor de serviços cai pelo 3º mês, aponta FGV Próximo Texto: Importado em Santos cresce 40% no ano Índice | Comunicar Erros |
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