São Paulo, sábado, 09 de abril de 2011 |
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ENTREVISTA "Conteúdo e telefonia vão se fundir", diz inglês DE SÃO PAULO Vice-presidente da Vivendi, o inglês Simon Gillham afirma que o Brasil será um dos motores do crescimento do grupo francês de mídia, que, em 2009, comprou a operadora de telefonia GVT por R$ 7,7 bilhões. Leia entrevista concedida à Folha. Folha - O que pesará mais no futuro, a venda de conteúdos ou os serviços tradicionais de telefonia e internet? Simon Gillham - Uma coisa está diretamente ligada à outra. As teles suportam a oferta de conteúdo porque são donas das redes por onde passam os sinais desses serviços. Entendemos que haverá o fim das barreiras entre os dois negócios. Além da compra da GVT, quais são os planos da Vivendi para o Brasil? Temos agora uma operadora com uma rede moderna, vendendo conexões acima de 15 Mbps e que suportará televisão via internet, games, entre outros serviços à disposição dos clientes no segundo semestre. E quem quiser assistir a programas no celular? No momento, o foco serão a banda larga e os serviços prestados sobre a rede fixa de alta velocidade. Não estamos prontos para entrar na telefonia celular. O que estudamos é a possibilidade de termos ofertas convergentes alugando a rede de operadoras móveis que já estão no mercado. Seríamos, portanto, uma operadora virtual (MVNO). Têm outros interesses? Há planos para montar no país um escritório da Activision Blizzard, hoje a maior empresa de games. Texto Anterior: Gravadora prevê fim do mercado de CD até 2025 Próximo Texto: Apple prepara lote de iPads brasileiros Índice | Comunicar Erros |
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