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Projeções apontam crescimento medíocre nos países avançados
DE SÃO PAULO
Mesmo que a economia
global não mergulhe em uma
nova recessão em 2011, os
próximos anos serão de crescimento medíocre para países avançados.
"Os países desenvolvidos
vão viver uma década perdida em termos de crescimento", afirma o economista-chefe do Itaú Unibanco e ex-diretor do Banco Central,
Ilan Goldfajn.
Virgílio Castro Cunha, economista-chefe do Bank of
America Merrill Lynch, diz
que a instituição acaba de revisar para baixo suas projeções de crescimento para os
EUA de 3,2% em 2010 e 3,3%
em 2011 para, respectivamente, 3% e 2,6%.
Na Europa, apesar do bom
desempenho do setor industrial da Alemanha, o cenário
para muitos dos outros países é sombrio.
Em meio a esse contexto
global desfavorável, um dos
desafios da economia brasileira nos próximos anos será
sustentar taxas relativamente altas de expansão em meio
a um contexto global ainda
relativamente desfavorável.
Segundo projeções divulgadas ontem pelo FMI (Fundo Monetário Internacional),
depois do desempenho
"asiático" em 2010, o Brasil
retomará em 2011 a tendência de crescer abaixo da média dos demais emergentes.
O Fundo aumentou sua
previsão de crescimento do
Brasil em 2010 de 5,5% para
7,1% (acima da taxa de 6,8%
projetada para a média de
países emergentes).
Mas para 2011, o FMI projeta forte desaceleração brasileira, para 4,2%, ante uma
média de 6,4% para os demais países emergentes.
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