São Paulo, sexta-feira, 09 de julho de 2010

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Projeções apontam crescimento medíocre nos países avançados

DE SÃO PAULO

Mesmo que a economia global não mergulhe em uma nova recessão em 2011, os próximos anos serão de crescimento medíocre para países avançados.
"Os países desenvolvidos vão viver uma década perdida em termos de crescimento", afirma o economista-chefe do Itaú Unibanco e ex-diretor do Banco Central, Ilan Goldfajn.
Virgílio Castro Cunha, economista-chefe do Bank of America Merrill Lynch, diz que a instituição acaba de revisar para baixo suas projeções de crescimento para os EUA de 3,2% em 2010 e 3,3% em 2011 para, respectivamente, 3% e 2,6%.
Na Europa, apesar do bom desempenho do setor industrial da Alemanha, o cenário para muitos dos outros países é sombrio.
Em meio a esse contexto global desfavorável, um dos desafios da economia brasileira nos próximos anos será sustentar taxas relativamente altas de expansão em meio a um contexto global ainda relativamente desfavorável.
Segundo projeções divulgadas ontem pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), depois do desempenho "asiático" em 2010, o Brasil retomará em 2011 a tendência de crescer abaixo da média dos demais emergentes.
O Fundo aumentou sua previsão de crescimento do Brasil em 2010 de 5,5% para 7,1% (acima da taxa de 6,8% projetada para a média de países emergentes).
Mas para 2011, o FMI projeta forte desaceleração brasileira, para 4,2%, ante uma média de 6,4% para os demais países emergentes.


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