São Paulo, quinta-feira, 09 de dezembro de 2010 |
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FOCO Casa mais cara de Nova York, que custou US$ 53 mi, está à venda com desconto
DE NOVA YORK Você paga US$ 53 milhões por uma casa e investe mais alguns milhões de dólares em reformas. É uma casa para a vida toda, certo? Não em se tratando de Nova York. Quatro anos após a compra, a casa mais cara já vendida na cidade volta ao mercado -com desconto. É o que pretende o empresário J. Christopher Flowers, um dos gigantes do setor de "private equity" (aquisição de empresas) e comprador, em 2006, da mansão Harkness (como é conhecida a casa de quatro andares, construída há 114 anos), um dos vários símbolos da bolha imobiliária que arrastou os EUA para a atual crise. Se o preço explosivo em 2006 passou pela economia, agora o motivo para a venda é mais simples: Flowers, que nem se mudou para a casa, está se separando da mulher. E o preço é que, passado o boom imobiliário, o prejuízo agora parece ser certo, visto que especula-se que os interessados estejam dispostos a pagar valores que chegam no máximo a US$ 45 milhões. Flowers não colocou anúncio de venda nos sites especializados nem há sinais do lado de fora da casa de que ela será comercializada, mas, segundo o "Wall Street Journal", ele contratou um corretor para negociar com interessados. LOCALIZAÇÃO Quem passa em frente à casa de cores apagadas no meio da quadra tem dificuldade em imaginar que ali ocorreu em 2006 o negócio mais caro do setor imobiliário residencial de Nova York. Mas um dos seus segredos, além da arquitetura, é o espaço: são cerca de 2.000 metros quadrados, o dobro do necessário para uma casa ser considerada oficialmente uma mansão pelos padrões nova-iorquinos. Outro é a localização. Ela está na rua 75, entre a Quinta Avenida e a Madison, ou seja, exatamente entre o Central Park e o museu Whitney. A poucas quadras dali, na rua 82, o mexicano Carlos Slim, o homem mais rico do mundo, pagou, na metade deste ano, US$ 44 milhões por uma mansão. Antes de pertencer a Flowers, a casa foi do suíço Jacqui Safra, da tradicional família de banqueiros com braço no Brasil, que pagou US$ 6,9 milhões em 1987. (AF) Texto Anterior: Publicidade no país cresce mais que a média global Próximo Texto: Commodities: Multinacional de grãos está de olho na cana-de-açúcar Índice | Comunicar Erros |
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