São Paulo, terça-feira, 10 de maio de 2011

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Pequenas ainda estão distantes da Bolsa

DE SÃO PAULO

A abertura de capital na Bolsa é uma opção que precisa chegar às pequenas empresas. A emissão primária de ações (os IPOs) foi e continuará a ser uma importante forma de capitalizar as companhias, mas essa opção ainda está disponível apenas para as grandes empresas.
Na média, as ofertas na BM&FBovespa atingem patamar de R$ 500 milhões. "Como a emissão mínima é de 25% do capital das empresas, vemos que os IPOs são de empresas de R$ 2 bilhões. Essa cifra não é de empresa pequena", diz Cristina Pereira, diretora de desenvolvimento de empresas da Bolsa paulista.
Segundo ela, o desafio é viabilizar a abertura de capital de empresas de R$ 80 milhões a R$ 120 milhões. "Estamos tentando viabilizar a abertura por empresas pequenas. Os bancos e escritórios especializados em abertura de capital estão percebendo esse mercado", diz.
A experiência com o Bovespa Mais ainda não funcionou. Até hoje, apenas uma empresa abriu capital, a Nutriplant. A CAB Ambiental, do Grupo Galvão Engenharia, tentou, mas recuou.
A expectativa para 2011 é que pelo menos 30 empresas abram o capital neste ano. "Tivemos seis neste ano e outras seis foram suspensas. A conjuntura internacional fez muitas empresas recuarem e esperarem um movimento mais propício", afirma Cristina.
Isso deve começar a ocorrer no 2º semestre.
O mercado de capitais (ações e títulos de dívida privada) pode ser fundamental em 2012, quando o BNDES -arrimo do investimento nos últimos dois anos- começar a reduzir sua participação como já prometido. (AB)


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