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"NY Times" diz que vai continuar aberto para redes como Twitter
Jornal afirma que não vai cobrar por parte do seu conteúdo on-line a partir do ano que vem
Grupo pediu que Apple parasse de vender em sua loja virtual um dos aplicativos mais
bem-sucedidos do iPad
DE SÃO PAULO
O "New York Times" afirmou que o seu conteúdo continuará aberto para as redes
sociais (como Facebook e
Twitter) a partir do ano que
vem, quando já anunciou
que começará a cobrar pelo
acesso ao seu material.
"As pessoas terão a chance
de entrar no site e ler um certo número de páginas. Grátis.
Também vamos manter aberto o acesso das redes sociais.
Se alguém receber um link do
"New York Times", poderá
abri-lo", disse Arthur Sulzberger, presidente do grupo
de mídia, de acordo com o site E-consultancy.
Jornais como o britânico
"The Times" já disseram que
vão fechar todo o seu conteúdo grátis, o que, na prática,
impede que os links de seus
textos sejam proliferados em
serviços como o Twitter.
As declarações de Sulzberger são mais um sinal do modelo de cobrança que o jornal
deverá adotar em 2011. Tudo
indica que ele vai seguir o
exemplo do "Financial Times", que impõe um limite
de dez páginas grátis por mês
-o jornal norte-americano,
porém, ainda não disse qual
será a sua cota mensal.
Mas o jornal de economia
exige que o internauta faça
um registro para poder acessar as suas páginas. O "New
York Times" sinaliza que não
vai adotar a mesma ideia.
Isso porque Sulzberger, ao
ser questionado sobre a possibilidade de os internautas
limparem os cookies (registros dos sites visitados pelo
computador) para evitarem
ter que pagar, respondeu:
"Sempre existiram e vão
existir maneiras de não pagar por um jornal. Você pode
roubar hoje um exemplar da
banca, se quiser".
DISPUTA COM A APPLE
Ao mesmo tempo em que
define o modelo de cobrança
por conteúdo, o "New York
Times" entrou em uma disputa com a Apple por um dos
aplicativos mais bem-sucedidos do iPad, aparelho que é
uma das promessas para as
empresas jornalísticas aumentarem o seu faturamento
com publicidade.
O New York Times Company pediu que a Apple removesse da sua loja o aplicativo Pulse, que é um agregador de notícias.
A reclamação é que o aplicativo usa um serviço gratuito (o agregador RSS) e cobra
pelo produto: US$ 3,99.
A Apple inicialmente retirou o aplicativo da sua loja,
mas logo voltou a vendê-lo.
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