São Paulo, quinta-feira, 10 de junho de 2010

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FOCO

Grife de relógios suíços lança modelo de R$ 400 mil no Rio

Rafael Andrade/Folhapress
Jérôme Favier com relógios da grife suíça Jaeger-Le Coultre

DO RIO - Existem apenas 30 relógios da linha "Master Minutes Repeater", fabricados pela suíça Jaeger-LeCoultre, no mundo. Cada um deles custa R$ 400 mil. Um único exemplar chegou nesta semana a uma joalheria de Ipanema, zona sul do Rio.
O relógio veio acompanhado por um grupo de executivos da marca que tinha como incumbência, além de apresentar o modelo exclusivo, divulgar outros lançamentos da grife suíça que, em média, custam R$ 40 mil.
Quarenta compradores em potencial, todos da "alta sociedade brasileira", segundo David Zilberman, dono da joalheria Sara, foram convidados pela loja -que venderá as peças aqui- para jantar no restaurante Olympe, do chef Claude Troisgros, um dos mais caros da cidade.
O Brasil foi o primeiro país da América Latina a receber os executivos da empresa. "Por que o Brasil?", pergunta o diretor de marketing da Jaeger-LeCoultre, Jérôme Favier, para responder, ele mesmo, em seguida: "Porque aqui há, cada vez mais, uma cultura de busca por bons produtos, de alta complexidade".
"O cliente paga pela perfeição, pelos componentes, pelo cuidado artesanal. O relógio é feito por uma única pessoa, que leva três meses no trabalho", afirma Favier.
Fundada em 1833, a Jaeger-LeCoultre é conhecida por criar os menores mecanismos de relógios do mundo. No caso do "Master Minutes Repeater", um alarme avisa (com sonoridades distintas) horas, minutos e segundos. A caixa do relógio é de ouro, com rubis na parte posterior.
Entre os clientes da marca estão o golfista Tiger Woods, o piloto Michael Schumacher e, provavelmente, um felizardo brasileiro: um dos convidados para o jantar no Olympe negocia a compra da preciosidade de R$ 400 mil. Nem a grife nem a joalheria carioca revelam seu nome.


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