São Paulo, sexta-feira, 10 de junho de 2011 |
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Perdigão e Sadia ainda não uniram suas operações DE SÃO PAULO Apesar de terem anunciado a fusão há mais de dois anos, Sadia e Perdigão mantêm as atividades operacionais separadas, o que restringiu os ganhos obtidos com a operação até agora e pode facilitar uma dissolução da BRF Brasil Foods -empresa formada a partir da união. Dois meses após o anúncio da fusão, as empresas assinaram um Apro (Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação) com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) se comprometendo a manter as estruturas produtivas e comerciais independentes. Essa separação é mantida até hoje, com exceção das atividades no mercado externo, compra de insumos no mercado interno e atuação no segmento de aves "in natura". Nesses casos, o Cade autorizou as empresas a atuar juntas, pois não haveria risco de prejuízos ao consumidor. Nas exportações, as empresas começam a obter ganhos da união. No primeiro trimestre deste ano, por exemplo, a BRF conseguiu aumentar em 13% o preço médio de exportação, em reais, apesar da apreciação de 7,5% do real no intervalo. Para o mercado interno, a expectativa de economia de custos é alta. Estimativa divulgada pela BRF aponta ganhos anuais totais de R$ 500 milhões com a fusão, mas alguns analistas chegaram a calcular R$ 4 bilhões. (TATIANA FREITAS) Texto Anterior: Análise: Credibilidade do Cade depende também de fatores externos Próximo Texto: Greve no PR afeta concessionárias da Volks Índice | Comunicar Erros |
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