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Após seis anos, rede Hortifruti prepara retorno a São Paulo
Companhia investirá R$ 36 milhões na abertura de 6 a 8 lojas
CIRILO JUNIOR
DO RIO
Seis anos depois de se
afastar de São Paulo, a rede
capixaba Hortifruti, voltada
para a venda de frutas, legumes e verduras, prepara o retorno ao principal mercado
consumidor do país.
Com novo sócio, vai investir pelo menos R$ 36 milhões
para abrir de 6 a 8 lojas em
bairros de classe média alta,
no ano que vem.
Estão sendo avaliados
pontos comerciais e possíveis parceiros para a nova
empreitada, conta Tiago
Miotti, presidente da Hortifruti. A ideia é ter foco de
atuação semelhante ao do
Rio de Janeiro, onde a rede
está concentrada nos bairros
da zona sul e Barra da Tijuca,
em que predominam moradores das classe A e B.
"O ritmo de entrada em
São Paulo vai depender das
oportunidades. Existe a possibilidade de estabelecer parcerias para acelerar a expansão", afirma.
A Hortifruti esteve no mercado paulista entre a metade
dos anos 1990 e 2004, com lojas em Alphaville, Santa Cecília e Brooklin.
Segundo Miotti, um sócio
que concentrava a maior parte dos investimentos no mercado paulista decidiu partir
para outra área, e os demais
parceiros não quiseram bancar os investimentos.
Desta vez, a Hortifruti conta com um novo sócio disposto a investir para duplicar o
número de unidades nos próximos cinco anos -a rede
tem 20 lojas no Rio e uma no
Espírito Santo. O fundo FIB
Brasil, que tem o BB (Banco
do Brasil) como cotista, comprou 30% do capital da rede.
A projeção é que os investimentos totais, até 2014, cheguem a R$ 160 milhões para
a expansão. Miotti nega planos de ampliar a atuação.
"Oferecemos produtos de
mercearia, carnes e comida
pronta. Mas não queremos
ser supermercado", observa.
Além das novas lojas, deverão chamar a atenção dos
paulistas "outdoors" criativos, marca das campanhas
publicitárias da rede. Neles,
quiabos se transformam em
protagonistas de filmes de
sucesso, couves posam de
cantores de sucesso, sempre
acompanhados de slogans
que "grudam" na memória.
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