São Paulo, sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

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Em dia de trégua, Bolsa sobe 0,56%

Divulgação de mais um indicador positivo nos EUA reforçou tendência de saída do capital estrangeiro do país

Em Nova York, o índice Dow Jones recuou 0,09%; dólar comercial fechou a R$ 1,671, com alta de 0,6%

EPAMINONDAS NETO
DE SÃO PAULO

O maior tombo em dois meses da Bolsa brasileira abriu espaço para uma habitual caça de "pechinchas" e fez a Bolsa brasileira, mais uma vez, descolar dos mercados externos.
Em Wall Street, os agentes do mercado oscilaram em disparar ordens de venda (e embolsar os ganhos recentes) ou reagir a mais um indicador favorável da economia: o governo revelou que a demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego foi bem mais fraca que o esperado.
Segundo analistas, a sequência de números consistentes, que reforçam um cenário de retomada dos EUA, têm provocado a saída do capital estrangeiro da Bolsa brasileira.
E os investidores "de fora" são um ingrediente essencial para os negócios domésticos: até esta semana, a Bolsa paulista amargava uma queda de 7,3% em fevereiro e, não por coincidência, o saldo de investimentos estrangeiro estava negativo em mais de R$ 800 milhões.
Mas ontem a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) teve uma trégua, valorizando 0,56%, novamente puxada pelas ações do setor financeiro. Em Nova York, o índice Dow Jones, de repercussão mundial, cedeu modestamente (0,09%).
O dólar comercial atingiu R$ 1,671, em alta de 0,6%.


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