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Mercado Aberto
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Itaipu irá desenvolver bateria para carro elétrico
A Itaipu Binacional, estatal que opera a Usina Hidrelétrica de Itaipu, obteve recursos da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) para
desenvolver baterias para o
carro elétrico brasileiro.
A entidade financiadora
aprovou a concessão de R$
30 milhões que serão usados
no desenvolvimento e na nacionalização de componentes de uma bateria criada pela empresa suíça Mes-Dea.
Essa bateria tem entre os
componentes sódio, níquel e
cádmio. Itaipu terá dois anos
para concluir o projeto.
A bateria representa um
dos maiores custos do veículo elétrico. A que será nacionalizada é a mesma do Palio
Weekend Elétrico, projeto de
parceria entre a Itaipu, a Fiat
e a hidrelétrica suíça KWO.
Por enquanto, o Palio
montado em Itaipu tem custo
proibitivo. Segundo a Fiat,
cada unidade custa R$ 210
mil sem subsídio. A questão
tributária e o custo das baterias (superior a R$ 70 mil) tornam o modelo inviável comercialmente.
A Itaipu também articula
com a WEG, maior produtora
de motores elétricos no Brasil, o desenvolvimento de
propulsores elétricos para
veículos de passeio.
A WEB estima que terá um
motor elétrico e os sistemas
eletrônicos de controle para
veículos em até dois anos, segundo Umberto Gobbato, diretor-superintendente da
WEG Automação.
A companhia já possui
versões de motores elétricos
de grande porte, para ônibus, trólebus e navios.
"Estamos em qualquer fórum de discussão desse assunto. Quando o carro elétrico chegar, teremos um pacote pronto para fornecer a esse
mercado", diz Gobbato.
Ele não revela, porém, o
tamanho do investimento
por detrás desse plano.
NO BANHO COM ARMANI
A Armani agora também
chega aos banheiros. A divisão Armani/Casa fez uma
parceria com o grupo espanhol Roca para produzir de
louças sanitárias e metais a
móveis, iluminação e revestimentos de parede e piso.
O lançamento está marcado para janeiro de 2011
em 15 países. O Brasil será o
único na América Latina
que terá os produtos. São
Paulo terá a primeira loja.
"As expectativas são
muito boas, sobretudo com
a Copa do Mundo e a Olimpíada", afirma Joan Jordá,
presidente da Roca Brasil.
"Até lá, estimamos crescimento entre 5% e 7% no
país", diz ele, que atende
40% do mercado doméstico
de louças sanitárias.
Novo endereço A Demac
(Delegacia dos Maiores Contribuintes), recém-criada pela
Receita Federal, começa a
operar em 90 dias, em Higienópolis (SP). O órgão substitui
a Delegacia de Assuntos Internacionais. A Demac investigará cem empresas suspeitas de
planejamento tributário ilícito.
Guido Mantega antecipa volta a pedido de Lula
De volta das viagens à China e à Coreia, Guido Mantega, da Fazenda, imaginava ficar em SP até segunda-feira.
Mas foi chamado pelo presidente Lula para participar
hoje de reunião em Brasília.
O ministro é contra o reajuste
de 7,72% para aposentados
que passou no Congresso e
segue para sanção presidencial. A chance é maior que
Lula derrube a emenda do fator previdenciário.
Coutinho volta pessimista da reunião do IIF
Luciano Coutinho, presidente do BNDES, embarcou
ontem em Viena (Áustria) para o Brasil, depois da reunião
do IIF (Instituto Internacional
de Finanças). Estava ainda
sob o impacto das más notícias na Europa. "Há risco de
contaminação para outros lugares. O curioso é que países
que queriam ingressar na
União Europeia estão hoje
bem melhores do que se tivessem entrado", disse Coutinho.
Auxílio a fornecedores traz economia para empresas
Empresas brasileiras reduziram custos ao ajudar fornecedores a resolver problemas
internos. Dentre as medidas
adotadas estão concessão de
crédito para compra de insumos, reorganização logística
e orientação para aprimoramento de produtos.
Grande parte das companhias (82%) que adotaram a
estratégia teve custo reduzido. Além disso, 92% delas diminuíram o risco de desabastecimento e aumentaram as
vendas em quase 70%.
"As empresas precisam
desenvolver fornecedores
porque têm custo alto ao trocá-los", afirma o pesquisador
Ataíde Braga, do Ilos, instituto criado por professores da
UFRJ, que elaborou a pesquisa. O levantamento foi realizado com mil empresas.
O objetivo da estratégia
adotada pelas empresas é
manter constante o fluxo da
produção, segundo Braga.
O segmento automotivo é
o que mais fornece apoio a
fornecedores e o setor do
agronegócio é o que menos
adota essas práticas.
A pesquisa será apresentada no 2º Fórum Internacional
de Compras e Suprimentos,
em São Paulo, neste mês.
ÁLCOOL VOLTA A CAIR NA BOMBA
O preço do álcool voltou a
cair em maio no país e atingiu a menor cotação em sete
meses. O litro foi comercializado, em média, a R$ 1,91,
com queda de 3% sobre abril,
segundo pesquisa da Ticket
Car. É a menor cotação desde
outubro de 2009, quando o
álcool era vendido a R$ 1,84.
No mês passado, subiu de
sete para nove o número de
Estados em que o etanol é
mais vantajoso para abastecer o carro flex. O Estado de
São Paulo lidera a lista na
vantagem: a diferença sobre
a gasolina é de 57%, seguido
por Goiás e Paraná, com 58%
e 61%, respectivamente.
De olho na obra A ALL
abriu mais 100 km de infraestrutura no traçado ferroviário
entre Alto Araguaia e Rondonópolis (MT). Ainda neste
mês, terá início a etapa de instalação de trilhos e dormentes.
Só neste ano, a empresa investe R$ 300 milhões na obra.
Em dia Começa amanhã a
série de 670 plantões de atendimento a mutuários inadimplentes e irregulares da CDHU
(Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), estimados em 120 mil. A
ação durará seis meses e deve
arrecadar R$ 6 milhões, por
mês, após os acordos.
Criançada A PBKIDS Brinquedos investe R$ 1,7 milhão
na expansão de sua rede por
meio de franquias. Até o final
deste ano, serão cinco novas
unidades. A previsão da companhia é dobrar a quantidade
de pontos de venda em cinco
anos. Hoje, possui 51 lojas,
sendo 11 franquias. A estratégia é ampliar a ação no Norte,
Nordeste e Centro-Oeste.
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK, FLÁVIA MARCONDES e AGNALDO BRITO
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