São Paulo, segunda-feira, 11 de julho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros BÚSSOLA Mande sua pergunta para coluna duvidainvest@grupofolha.com.br / twitter:@folha_mercado Entre CDBs e o Tesouro Direto, qual renderia mais ao longo de 18 meses? J.R.O., de Jundiaí RESPOSTA DO CONSULTOR DE FINANÇAS MAURO CALIL, DA CALIL&CALIL - O melhor rendimento para o seu investimento depende de muitos fatores. Observe que o CDI (taxa de empréstimo entre os bancos, que espelha a Selic) dos últimos 18 meses foi de aproximadamente 16%. Isso quer dizer que se seu CDB fosse pós-fixado, no período de um ano e meio, a uma taxa de 95% do DI, ele teria rendido 15,2%. Para o mesmo CDB com taxa de 100% do CDI, a rentabilidade seria de 16%. Você deve se lembrar, porém, que ainda terá impostos a pagar sobre as aplicações, o que reduzirá seu ganho na hora da retirada. Antes de decidir entre o CDB e o Tesouro Direto, é bom fazer este cálculo simples no CDB e comparar com o que você encontra no Tesouro Direto, (no site www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto). Os títulos também oferecem a opção de rendimento pré ou pós-fixado. É bom lembrar que os pós-fixados são mais indicados quando a perspectiva para os índice de inflação ou para a taxa básica de juros, a Selic, por exemplo, é de alta nos próximos meses. Já os pré-fixados são mais indicados em um cenário de inflação estável ou decrescente, o mesmo ocorrendo para os juros. Tanto as aplicações em papéis da dívida do governo no Tesouro Direto quanto as feitas através dos bancos em CDBs têm incidência de Imposto de Renda pela tabela regressiva da Renda Fixa "" que determina que os investimentos mais longos têm menos impostos. Por ela, o investidor paga a menor alíquota do imposto, de 15%, em investimentos a partir de dois anos. No seu caso, para uma aplicação de 18 meses, ou 540 dias, o IR a ser pago na hora de retirar os recursos será de 17,5% sobre os ganhos obtidos no período. Nesse prazo, não há cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). BOLSA Quero investir R$ 1.500. A Bolsa de Valores é o melhor instrumento para isso? R.D.P, de Itapetininga RESPOSTA - Para investir, é aconselhável saber, além da quantia a ser aplicada, o prazo e os objetivos desses investimentos. Se você dispõe de prazos superiores a cinco anos, a Bolsa de Valores pode ser um caminho interessante. No entanto, uma vez dentro da Bolsa, é importante saber quais ações ou ETFs (fundos cujas cotas são negociadas como ações) irá comprar. Assim, sua corretora ou seu agente de investimentos podem te auxiliar com informações tomar a decisão de investimento. Caso você não disponha de tanto tempo ou mesmo não queira esperar cinco anos, é melhor aplicar o montante na Renda Fixa. OURO Qual melhor maneira de investir em ouro e o valor mínimo de cota inicial? É aconselhável deixar que o banco faça todo o movimento? G.A.S , de Maringá RESPOSTA - Você pode investir via fundos de investimento, em que o gestor da instituição fará todo tipo de movimentação necessária buscando o melhor resultado. Cada fundo tem suas regras em relação ao valor mínimo a ser aplicado. É importante saber, porém, que não há garantia de resultados positivos. Você pode ainda investir via BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros). Basta se cadastrar em uma corretora e emitir as ordens. Cada contrato de ouro tem valor em torno de R$ 20 mil. Em hipótese alguma deixe que façam o que quiserem com seus recursos sem seu conhecimento. EU INVISTO EM "Estou investindo em terrenos na minha cidade, chamada Toledo, no interior do Paraná, que está crescendo muito. Eu os compro e revendo" Vivi Orth, modelo Texto Anterior: Folhainvest: Líder do jogo tem ganho de 56,65% no ano até agora Próximo Texto: O assunto é previdência social: INSS quer reduzir valor e limitar pensão para aqueles com menos de 35 anos Índice | Comunicar Erros

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