São Paulo, terça-feira, 11 de outubro de 2011 |
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Greve dos bancários completa 15 dias sem perspectiva de acordo Ontem, 9.090 agências do país não abriram; sindicato se reúne para tentar ampliar movimento Duas propostas de acordo salarial feitas pela Fenaban foram rejeitadas pelos trabalhadores FELIPE VANINI BRUNING COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Sem perspectiva de acordo, a greve dos bancários completa 15 dias. Dirigentes sindicais de todo o país se reunirão hoje, a partir das 10h, em São Paulo, para tentar a ampliação da paralisação. Ontem, 9.090 agências de 26 Estados e do Distrito Federal ficaram fechadas, o correspondente a cerca de 45% do total do país, de acordo com a Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro). Segundo o Sindicato de São Paulo, Osasco e Região, 25 mil funcionários cruzaram os braços e 812 locais de trabalho não abriram as portas em sua base de atuação. Até agora, duas propostas de reajuste foram feitas pela Fenaban (Federação Nacional de Bancos): uma de 0,3% e outra de 0,56%, além da correção da inflação. Os bancários pedem ampliação da PL (participação nos lucros) e aumento real de 5%. De acordo com a Fenaban, cabe aos bancários apresentar uma contraproposta para as negociações terem continuidade. "A Justiça somente poderá interferir quando alguma das partes a acionar", afirma Estevão Mallet, professor de direito trabalhista da USP. Segundo ele, a Justiça garante uma quantidade mínima de funcionamento mesmo em períodos de greve para serviços considerados essenciais, como transporte e saúde pública. A compensação bancária e de DOC é considerada serviço essencial. No entanto, segundo a Contraf, a maioria dos bancos já terceirizou esse serviço e a quantidade de trabalhadores dedicados a essa tarefa é "insignificante". O Procon-SP afirmou que tem recebido solicitações de consumidores em relação a como proceder com o pagamento de contas por causa da greve, mas ainda não tinha registrado queixas. TELEFONIA Consumidores notaram aumento do número de mensagens enviadas pelas operadoras de telefonia móvel. A TIM afirmou que só mandou mensagens com orientações sobre as opções de pagamento. A Oi também confirmou o envio de mensagens. A Claro disse que não enviou torpedos. Já a Vivo não respondeu aos questionamentos da Folha. Texto Anterior: Calçadista transfere fábrica para o exterior Próximo Texto: Aumenta calote por descontrole de gastos Índice | Comunicar Erros |
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