São Paulo, terça-feira, 11 de outubro de 2011 |
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Western Union inaugura banco e corretora de câmbio no Brasil Instituição centenária diz que fará transferências de pequeno valor com custo baixo e rapidez Com investimento de R$ 50 mi, a expectativa do banco é chegar a 30 mil pontos de venda em menos de cinco anos TONI SCIARRETTA DE SÃO PAULO Líder mundial em transferência de dinheiro, a centenária Western Union abriu ontem uma corretora de câmbio e um banco comercial para operar no Brasil. A Western diz que fará, com custo baixo (cerca de 5% da transação) e em poucos segundos, a transferência de pequenos valores dentro e fora do território nacional. Hoje, uma transferência internacional pode demorar até dois dias e custar US$ 50 (R$ 88), o que inviabiliza transações de menos de US$ 500 (R$ 874). Segundo a Western Union, o Brasil envia US$ 1,6 bilhão e recebe US$ 4 bilhões do exterior em transações de até US$ 3.000 -a maioria é de brasileiros no exterior para as suas famílias. No Brasil, não há ferramenta para pessoas sem conta em banco transferirem pequenos valores com rapidez para parentes e familiares. Para transferir R$ 100, o custo da operação é de R$ 4,90. A transação máxima permitida é de R$ 1.000, com tarifa de R$ 9,90. A Western Union já tem 10 mil pontos de venda por meio de parcerias com Banco do Brasil, Bradesco e lojas como Riachuelo e Magazine Luiza. A expectativa é chegar a 30 mil em menos de cinco anos. O banco tem 20 funcionários e o investimento inicial foi de R$ 50 milhões. A partir de 2012, a Western Union também trabalhará com cartões pré-pagos em dólares para viagens ao exterior. PEQUENAS EMPRESAS A instituição também fará transferência internacional de valores para pequenas e médias empresas, que hoje têm dificuldade para trabalhar com o banco. "Se você é uma grande empresa e tem um problema em uma transferência, liga para o banco, fala com o diretor, e resolve. O problema é a pequena empresa, que não pode fazer isso... Se alguma coisa der errado, ela não sabe onde está o dinheiro e o que aconteceu", disse Odilon Almeida, vice-presidente da Western Union Brasil. "Nosso foco são empresas e pessoas que não são bem atendidas pelos bancos porque fazem transações pequenas", completou. Texto Anterior: Vaivém - Mauro Zafalon: Importação de gasolina aumenta 66% no ano; exportação recua 34% Próximo Texto: Benjamin Steinbruch: Comer de cumbuca Índice | Comunicar Erros |
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