São Paulo, sábado, 12 de fevereiro de 2011 |
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FOCO "Vi o preconceito na minha 1ª entrevista de emprego" DE SÃO PAULO Aos 35 anos, Cristiane Sanches, que tem uma atrofia na perna e no braço direitos desde a infância por causa de um derrame, comemora a rotina do primeiro emprego. "Não tem moleza. Trabalho oito horas por dia como todos os outros", diz, entusiasmada, a auxiliar administrativa contratada há um ano e meio pelo Itaú Unibanco, depois do programa de capacitação da Febraban. Uma empolgação que ela tinha desistido de buscar aos 17 anos, quando, com inglês fluente e segundo grau completo, fez entrevista para preencher uma vaga de auxiliar de uma advogada. "Fui bem, mas, quando a pessoa com quem conversava notou minha deficiência, disse na hora que o cargo já tinha sido ocupado. E me ofereceu uma vaga para entregar panfletos. Saí arrasada." Só agora, quase 20 anos depois, ela decidiu fazer o curso de qualificação, incentivada pelo marido. Com salário de cerca de R$ 2.000 por mês, não pensa em parar de trabalhar. "Não me sinto deficiente. Pelo contrário, sou muito eficiente." (CM) FOLHA.com Assista à entrevista com Cristiane Sanches folha.com.br/me874373 Texto Anterior: Saiba mais: Sistema de cotas foi criado após a 1ª Guerra Próximo Texto: Emprego: Pessoal ocupado na indústria tem maior avanço desde 2002 Índice | Comunicar Erros |
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