São Paulo, quinta-feira, 12 de maio de 2011

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Mercado Aberto

MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

SAFRA DE RESULTADOS

Lucro da Tecnisa sobe 52% e vai a R$ 61 milhões

A Tecnisa divulga hoje o resultado do primeiro trimestre deste ano. O lucro líquido foi 52% maior ante o mesmo período de 2010 e chegou a R$ 61 milhões.
A empresa teve redução de 11,1% para 4,9% nas despesas gerais e administrativas (em relação às vendas), e aumento de margens. A margem bruta ficou em 36,6% e a líquida, 16,8%.
A companhia obteve redução do endividamento corporativo sobre o patrimônio líquido, de 43% no trimestre anterior para apenas 8%, com uma posição de caixa de R$ 582 milhões.
A companhia apresentou um aumento de 250% nas vendas, quando comparado ao primeiro trimestre do ano passado, e atingiu R$ 547 milhões. Os lançamentos totalizaram R$ 400 milhões (parte da Tecnisa), e representam 18% do "guidance" para o mercado para este ano.
"Como o segundo semestre e, principalmente, o último trimestre são os mais fortes em lançamentos e vendas, já ter esse resultado é muito bom", diz Meyer Nigri, presidente da empresa. "No ano passado, nessa época, estávamos nós e outras grandes do setor em 10%."

CONSUMISMO
A Aliansce Shopping Centers, proprietária e administradora de shoppings, registrou, no primeiro trimestre, um crescimento de 23,8% nas vendas feitas em seus empreendimentos.
A empresa anuncia hoje que a receita bruta foi de R$ 65,4 milhões, alta de 28,5% ante igual período de 2010.
O lucro líquido nos primeiros três meses foi de R$ 8,7 milhões, impactado pelo pagamento de bônus, incluindo encargos, da diretoria no valor de R$ 4,6 milhões. Em 2010, o bônus foi pago no segundo trimestre.
A taxa de ocupação dos empreendimentos foi de 98,2%, excluindo-se o Boulevard Shopping Belo Horizonte, inaugurado em outubro.

FOCO NO BRASIL
A Dassault Systèmes, divisão de softwares do grupo francês, espera dobrar a receita no Brasil em menos de três anos, de acordo com Bernard Charles, presidente da companhia.
A previsão é de crescimento mais acelerado que as operações mundiais do grupo, que devem multiplicar seus ganhos até 2014 -hoje, a receita do grupo gira em torno de 2 bilhões.
"O Brasil é o nosso principal mercado na América Latina, de longe", diz Charles. "Temos muitas oportunidades na América Latina, especialmente em energia."
Marcelo Lemos, presidente da companhia na região, citou também áreas como agricultura, bens de consumo e educação.
A empresa, líder em soluções 3D no mundo, tem hoje cerca de 20 clientes no país.

NA PEGADA
Ainda é muito cedo para dizer que as empresas brasileiras em geral estão preparadas para receber certificação de pegada de carbono, de acordo com Sujeesh Krishnan, presidente da Carbon Trust nas Américas.
"Apenas as líderes, as grandes, se apresentam preparadas", diz Krishnan.
A instituição britânica é responsável pela certificação "Carbon Reduction Label", que atesta e valida o trabalho desenvolvido com o inventário da pegada de carbono.
"O entendimento das companhias, porém, está crescendo, e, em um futuro próximo, olharão atentamente para essa questão", diz Krishnan, que está no Brasil, para conceder a certificação "Carbon Reduction Label" à Suzano Papel e Celulose.
A Carbon Trust está no início do processo de certificar outra brasileira, uma indústria de transformação.

NÍQUEL PARA FORA
A Vale fez ontem o primeiro embarque de níquel da unidade de Onça Puma, no Pará, pelo porto do Itaqui, em São Luís (MA).
É o primeiro embarque de níquel da Vale no Brasil, e a planta de Onça Puma é uma das maiores de produção de ferro níquel do mundo.
Mais de mil toneladas do minério foram embarcadas com destino à Ásia e à Europa. As atividades da planta de Onça Puma, em Ourilândia do Norte, movimentarão o negócio de contêineres para exportação pelo porto.
Neste primeiro embarque, serão transportados 52 contêineres pela empresa CMA CGM, um dos maiores armadores do mundo, com um total de 1.078 toneladas de ferro níquel, equivalente a 385 toneladas de níquel contido.
Com o novo negócio, a Vale aumentará seu "market share" no setor de aço inox, um importante marco para o desenvolvimento do negócio níquel na empresa.


com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK, VITOR SION e GIULIANA VALLONE


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