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MERCADO ABERTO
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Fazenda paulista divulga índices para repasse do ICMS
A Secretaria da Fazenda
do Estado de São Paulo divulgou os dados preliminares do Índice de Participação
dos Municípios.
Os dados referem-se ao
ano base de 2009 e definem o
valor dos repasses do ICMS
(Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços) às
prefeituras no próximo ano.
São Paulo é a cidade que
irá recebe a maior fatia do imposto, com índice de participação de 23,3945% -praticamente estável em relação ao
deste ano (23,3911%).
Em segundo lugar no ranking, está o município de
Guarulhos, com direito a
3,5453% de todo o repasse,
seguido por São Bernardo do
Campo, com 3,5135%.
O ICMS é a maior fonte de
recursos do governo estadual, que repassa 25% do
que entra em seus cofres aos
645 municípios paulistas. A
participação de cada um é
atualizada anualmente, a
partir de informações sobre a
atividade econômica.
"Para a maior parte dos
municípios do Estado, esse
repasse do ICMS é a receita
mais importante", diz André
Navarro Grandi, assistente
fiscal da diretoria de arrecadação da Fazenda paulista.
As prefeituras têm prazo
de 30 dias para apresentar
impugnação relacionada aos
valores adicionados declarados pelos contribuintes.
Até o final de setembro, a
Secretaria da Fazenda deve
divulgar os índices definitivos, segundo Grandi.
A relação completa com os
índices preliminares está no
https://www.fazenda.sp.gov.br/dipam/.
ABRINDO PORTAS
Pró-reitor (provost) do
MIT, nos EUA, Rafael Reif
está no Brasil em visita a
grandes empresas brasileiras. No roteiro do professor,
conversas com os principais
executivos de companhias
como Petrobras, Embraer,
Santander e Vale, dentre
outras. "Até dá vontade de
fazer sugestões [nas visitas], mas o MIT quer aprender com o Brasil, entender
quais são os desafios e sonhos das empresas brasileiras nesse momento importante do país. Temos visitado países em resposta a
suas demandas. Gostaria
que, no Brasil, fôssemos
mais ativos do que reativos", diz Reif, que veio ao
país a convite do MIT Alumni Club e do Itaú Unibanco.
Para Ricardo Villela Marino, vice-presidente de RH e
unidades externas do banco, "o MIT é líder em inovação, energia e sustentabilidade e pode dar soluções
para um desenvolvimento
sustentável do país".
Disputa... O Brasil não
consegue concorrer com o volume de investimento chinês
na África, segundo Adriana de
Queiroz, do Cebri (centro de
relações internacionais). Por
outro lado, as empresas brasileiras ganham espaço por valorizarem políticas de desenvolvimento local.
...pela África Para Victor
Gao, da Associação Chinesa
de Private Equity, os países
não competem no continente,
pois têm interesses diferentes
e economias complementares.
O tema será debatido hoje, em
SP, no seminário Empresas de
Brasil e China na África.
ENERGIA ALTERNATIVA
O Grupo Cosan é o que recebeu mais recursos do
BNDES para investimentos
em projetos de bagaço de cana. A empresa aparece com
oito projetos, que incluem
Barra Bioenergia (R$ 1 bilhão
de financiamento), o Cosan
Bioenergia, com dois projetos, de Costa Pinto e Raffard,
e o Cosan Centro-Oeste. CPFL
e Abengoa Bioenergia também estão entre as empresas
que receberam recentemente
apoio do BNDES na área.
Multinacional Novozymes compra empresa paranaense
A Novozymes, companhia
dinamarquesa que tem uma
unidade no Paraná, adquiriu
100% da Turfal, uma empresa local fabricante de produtos agrobiológicos.
A intenção da multinacional é expandir sua atuação
no mercado agrícola brasileiro, segundo Pedro Luiz Fernandes, presidente da Novozymes Latin America. A
paranaense, que tem 40 anos
e uma fábrica perto de Curitiba, produz inoculantes, dentre outros produtos.
Os inoculantes desenvolvem nódulos, de modo a disponibilizar nitrogênio para a
planta, que se desenvolve
com maior rapidez, segundo
o executivo.
A companhia já produz esses produtos no Canadá. "A
Turfal fatura R$ 4,7 milhões e
tem a vantagem de ter uma
rede de distribuição já consolidada para vários Estados",
diz Fernandes.
CONCRETO
A multinacional suíça Sika, especializada na produção de químicos para construção civil, como aditivos
para concreto, instala nesta
semana uma fábrica móvel
no Brasil. A planta, localizada em Porto Velho, nas proximidades do rio Madeira,
foi criada para fornecer material para a concretagem da
usina Santo Antônio.
"O ganho de economia é
no frete", diz Daniel Monteiro, diretor-geral da Sika. Ao
final do projeto, a fábrica
poderá permanecer no fornecimento de outras grandes obras na região ou seguir para localidades distantes. O modelo de negócio
já foi adotado em países como China, Cuba, Islândia,
Chile, entre outros.
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e FLÁVIA MARCONDES
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