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Integração não diminui custos de transporte
DE SÃO PAULO
Parte da ação da diplomacia brasileira, a "integração física" entre o Brasil e os países sul-americanos pode estreitar laços de
amizade, mas não vai assegurar competitividade
no transporte da exportação da Amazônia Legal.
A conclusão também
faz parte do Projeto Norte
Competitivo. O estudo
avaliou o trânsito de produtos por sete países da
América do Sul. Em nenhum deles, o custo é menor que o nas opções existentes na Amazônia.
Os países visitados forma Guiana, Guiana Francesa, Venezuela, Equador,
Peru, Bolívia e Chile. Segundo Olivier Girard, da
consultoria Macrologística, só a Colômbia foi desconsiderada.
"O problema político representado pelas Farc inviabilizam qualquer avaliação logística", disse.
A consultoria visitou,
por exemplo, o porto de
Matarani, no Peru. A vantagem do Brasil está no fato de ter pontos de embarque no Pacífico. Mas o
acesso é custoso.
A Folha já cruzou o trecho peruano do chamado
Corredor Bioceânico, estrada que liga o Acre a Nazca, e de lá ao litoral. A dificuldade está em cruzar a
tortuosa estrada pelos Andes. São trechos favoráveis ao turismo, mas inviáveis para o escoamento de
cargas em escala.
Procurada para falar sobre os resultados do trabalho, a Casa Civil não deu
entrevista.
(AB)
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