São Paulo, sexta-feira, 12 de novembro de 2010

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Integração não diminui custos de transporte

DE SÃO PAULO

Parte da ação da diplomacia brasileira, a "integração física" entre o Brasil e os países sul-americanos pode estreitar laços de amizade, mas não vai assegurar competitividade no transporte da exportação da Amazônia Legal.
A conclusão também faz parte do Projeto Norte Competitivo. O estudo avaliou o trânsito de produtos por sete países da América do Sul. Em nenhum deles, o custo é menor que o nas opções existentes na Amazônia.
Os países visitados forma Guiana, Guiana Francesa, Venezuela, Equador, Peru, Bolívia e Chile. Segundo Olivier Girard, da consultoria Macrologística, só a Colômbia foi desconsiderada.
"O problema político representado pelas Farc inviabilizam qualquer avaliação logística", disse.
A consultoria visitou, por exemplo, o porto de Matarani, no Peru. A vantagem do Brasil está no fato de ter pontos de embarque no Pacífico. Mas o acesso é custoso.
A Folha já cruzou o trecho peruano do chamado Corredor Bioceânico, estrada que liga o Acre a Nazca, e de lá ao litoral. A dificuldade está em cruzar a tortuosa estrada pelos Andes. São trechos favoráveis ao turismo, mas inviáveis para o escoamento de cargas em escala.
Procurada para falar sobre os resultados do trabalho, a Casa Civil não deu entrevista. (AB)


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