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Fim do Censo nos EUA significa
crescimento do desemprego
Escritório contratou 700 mil temporários para trabalho decenal
DO "NEW YORK TIMES"
A equipe do Censo norte-americano esteve bem afinada e teve um bom momento.
Mas, nos próximos dias e nas
próximas semanas, vários de
seus integrantes vão enfrentar a dor do desemprego
-uma vez mais.
Christine Egan, 31, disse
que o emprego no Censo lhe
ofereceu um abrigo contra a
tempestade econômica no
ano passado. "A economia
estava terrível. Não havia
emprego", afirmou. "Eu já
passei pelo "terrível", então
agora estou vacinada."
Quando o Escritório do
Censo contratou mais de 700
mil americanos nos últimos
dois anos (a maioria no último semestre), ele recebeu
mais trabalhadores experientes e qualificados do que
na história recente.
Esse foi o lado positivo, e
inesperado, da pior recessão
em mais de 70 anos.
Agora que o trabalho
-que se repete a cada dez
anos- está próximo do fim, o
Escritório do Censo está demitindo centenas de milhares de trabalhadores: cerca
de 225 mil foram mandados
embora recentemente.
A maioria dos que continuam vai perder o posto no
mês que vem, e os que sobrarem deixarão o trabalho em
setembro.
Nas últimas décadas, o escritório enfrentou o desafio
de manter trabalhadores, já
que muitos deles acabavam
procurando empregos que
pagassem melhor. Não foi o
caso desta vez. Os empregos
continuam escassos.
A taxa de desemprego vem
até recuando, caiu de 9,7%,
em maio, para 9,5%, em junho, mas isso se deve ao fato
de muitos americanos simplesmente terem desistido de
procurar emprego, o que diminui a base de trabalhadores a ser analisada.
Além disso, a taxa está historicamente em um nível alto. Antes de a crise começar,
no fim de 2007, estava próxima de 5%, que é considerado
quase pleno emprego.
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