São Paulo, terça-feira, 13 de julho de 2010

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Fim do Censo nos EUA significa crescimento do desemprego

Escritório contratou 700 mil temporários para trabalho decenal

DO "NEW YORK TIMES"

A equipe do Censo norte-americano esteve bem afinada e teve um bom momento. Mas, nos próximos dias e nas próximas semanas, vários de seus integrantes vão enfrentar a dor do desemprego -uma vez mais.
Christine Egan, 31, disse que o emprego no Censo lhe ofereceu um abrigo contra a tempestade econômica no ano passado. "A economia estava terrível. Não havia emprego", afirmou. "Eu já passei pelo "terrível", então agora estou vacinada."
Quando o Escritório do Censo contratou mais de 700 mil americanos nos últimos dois anos (a maioria no último semestre), ele recebeu mais trabalhadores experientes e qualificados do que na história recente.
Esse foi o lado positivo, e inesperado, da pior recessão em mais de 70 anos.
Agora que o trabalho -que se repete a cada dez anos- está próximo do fim, o Escritório do Censo está demitindo centenas de milhares de trabalhadores: cerca de 225 mil foram mandados embora recentemente.
A maioria dos que continuam vai perder o posto no mês que vem, e os que sobrarem deixarão o trabalho em setembro.
Nas últimas décadas, o escritório enfrentou o desafio de manter trabalhadores, já que muitos deles acabavam procurando empregos que pagassem melhor. Não foi o caso desta vez. Os empregos continuam escassos.
A taxa de desemprego vem até recuando, caiu de 9,7%, em maio, para 9,5%, em junho, mas isso se deve ao fato de muitos americanos simplesmente terem desistido de procurar emprego, o que diminui a base de trabalhadores a ser analisada.
Além disso, a taxa está historicamente em um nível alto. Antes de a crise começar, no fim de 2007, estava próxima de 5%, que é considerado quase pleno emprego.


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