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Trem-bala terá até 60% de crédito público
Órgão aprova limite recomendado por TCU
SOFIA FERNANDES
DE BRASÍLIA
O Conselho Nacional de
Desestatização acatou as sugestões do TCU (Tribunal de
Contas da União) e fixou limite de financiamento do
trem-bala com recursos públicos. A concessionária poderá obter até 60,3% dos investimentos, ou até R$ 19,9
bilhões (o que for menor).
O conselho, presidido pelo
ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, aprovou o
modelo de concessão e o procedimento de operacionalização do TAV (Trem de Alta
Velocidade), que ligará São
Paulo, Campinas e Rio.
O objetivo da concessão é
a exploração exclusiva dos
serviços do trem-bala e a responsabilidade integral da
empresa nas obras de infraestrutura.
Ou seja, será um só leilão
para decidir quem tocará as
obras e quem vai operar o
trem. A aprovação do modelo
é o último passo para a publicação do edital do leilão, prevista para esta semana.
O critério para julgar quem
vence o leilão será a oferta do
menor valor da tarifa-teto para o serviço.
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