São Paulo, terça-feira, 13 de julho de 2010 |
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Presidente da Sony quer parceria para produzir conteúdo 3D no país
Com mercado aquecido e Copa de 2014, Brasil se torna prioridade para empresa de tecnologia
O Brasil é o próximo alvo
da Sony. Encerrada a Copa
do Mundo na África do Sul, a
companhia japonesa que patrocina a Fifa já faz planos
para o país sede do próximo
Mundial, sobretudo para a
produção de conteúdo musical e audiovisual em 3D. Copa de 2014 O Brasil é o lugar ideal para organizar a Copa. Foi um tigre adormecido, no entanto, hoje sua economia está crescendo e nós temos que estar lá, para estabelecer relações com as comunidades latino-americanas. Novos negócios Para entrar num país em que a música é genial, precisamos de uma gravadora. Onde a capacidade teatral é genial, de um estúdio de cinema. Nossas possibilidades de crescimento são fortes. Potencial O Brasil está prestes a se converter em outro colosso, como Rússia e China. De que outro lugar virá o crescimento? Não me parece que da Europa ou do Japão, ou dos EUA. Por isso a América do Sul e a América Central são tão importantes para nós. Parcerias Particularmente no Brasil precisamos fazer parcerias, sobretudo para produção de conteúdo, e temos negociado muito. Em música e filmes estão as grandes oportunidades de negócios. Há três países no mundo onde é vantajoso ter conteúdo e também aparelhos eletrônicos: Índia, Brasil e Rússia, porque há um enorme mercado de música local nesses lugares. 3D É difícil concorrer com butiques como Apple ou Google, Microsoft, Canon, Nikkon, que têm um produto só. Usamos o 3D para mostrar a escala, o tamanho e o alcance da Sony. Todo nosso investimento em inovação está orientado para o 3D. Fim do CD As pessoas que compram CDs têm entre 50 e 60 anos. E os sucessos de venda são artistas de mais idade, [direcionado para] as pessoas que não querem fazer download. Esse não é o futuro da música. Se CDs continuarão a ser vendidos, não sei. Música digital Nós mantemos gravadoras, estamos gradualmente gerando mais dinheiro de maneira digital, tentando encontrar caminhos e compensando a queda [da venda] dos meios físicos. É realmente uma batalha. Tivemos uma margem de lucro de 7% em música no ano passado e demitimos algumas pessoas. As pessoas geram cada vez menos dinheiro. Os executivos costumavam fazer fortunas. Não fazem mais. Tem que haver uma maneira de descobrir artistas na internet e depois respaldá-los. Copa Lamento muito que os times sul-americanos tenham sido eliminados. Ficaram os europeus, que jogam muito bem, mas que não emocionam o público. A Inglaterra não emociona ninguém, mas ao menos representa perigo: egos e caos correndo pelo campo. É divertido. Tecnologia no futebol Se você coloca uma câmera 3D no gol, nenhum árbitro deixaria de validar um gol. Há uma discussão sobre se a tecnologia tomaria tempo do jogo, mas o público consegue ver o erro no telão antes que a bola tenha mudado de posição. Ainda usaremos óculos [para assistir a 3D] por dois ou três anos, mas logo não vamos precisar. Texto Anterior: FOLHA.com Próximo Texto: Raio-x da Sony Índice |
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