São Paulo, segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

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Estrangeiro custa o dobro de um nativo

DO RIO

Os bons salários e as grandes perspectivas de trabalho, diante do futuro que se abre com a exploração do pré-sal, atraem cada vez mais estrangeiros para o Brasil.
Ainda que não seja apontado como um verdadeiro "Eldorado" na indústria mundial do petróleo, o Brasil caminha para ser um dos principais campos de trabalho nos próximos anos.
"A demanda não vai cessar. Certamente, o número de estrangeiros no mercado de petróleo brasileiro vai aumentar", aponta o geólogo inglês Ian Wilkinson, 47, diretor da Petrolink, empresa que presta serviços para equipes que fazem a perfuração de campos.
Wilkinson está radicado no Brasil há 12 anos. Já trabalhou em Rússia, Venezuela e Estados Unidos, além de seu país natal. Com as perspectivas do país no mundo petrolífero, afirma que não pretende deixar o Brasil tão cedo.
"A experiência que tenho é importante. O mercado está muito aquecido, e sempre houve problema de mão de obra qualificada no Brasil", destaca.
Disputados no mercado, os executivos estrangeiros no setor de petróleo recebem benefícios adicionais à remuneração, como escola para os filhos, carro com combustível, motorista, mais o dinheiro gasto no deslocamento de um país para outro.
"O custo de um trabalhador estrangeiro é muito mais alto. Chega a ser o dobro em comparação com um funcionário brasileiro", afirma Adriano Bravo, da Petra.
(CJ)


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