São Paulo, quinta-feira, 14 de abril de 2011

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Com quatro pregões em queda, Bovespa perde 4%

Cautela dá o tom dos negócios antes do anúncio de indicadores na China

Mercado especula sobre alta dos juros básicos; moeda norte-americana permanece abaixo de R$ 1,60 há cinco sessões

EPAMINONDAS NETO
DE SÃO PAULO

A Bovespa já perdeu quase 4% desde quinta-feira, sem que os investidores se animem a voltar às compras.
A perspectiva de que o governo eleve ainda mais os juros para combater a inflação e a saída contínua de capital estrangeiro desestimulam novas apostas.
Ontem, quando a Bolsa recuou 0,61%, analistas também citaram o "efeito China": como Pequim deve publicar uma bateria de indicadores fundamentais hoje (vendas no varejo, produção industrial etc.), muitos preferiram sair do mercado.
No exterior, as demais Bolsas tiveram desempenhos um pouco mais positivos.
Na Europa, as ações avançaram 0,77% em Londres e 1% em Frankfurt. Nos EUA, a Bolsa de Nova York teve modesta alta de 0,06%.
Após a decepção com os resultados da Alcoa, os números do banco JPMorgan foram muito melhor recebidos e deram novo gás aos negócios no velho continente.
Mas, à tarde, os mercados se desencantaram com as fracas vendas do varejo americano, abaixo do esperado.
E o relatório do banco central americano, o famoso "Livro Bege", também não entusiasmou: os integrantes do Federal Reserve confirmaram o cenário de recuperação da maior economia mundial. Mas também apontaram "perturbações" na atividade geral devido à tragédia no Japão.
Ontem, a moeda norte-americana encerrou o dia negociada por R$ 1,591, em declínio de 0,1%.
O dólar já completou cinco dias úteis abaixo da marca de R$ 1,60, que já foi um "piso informal" para o câmbio doméstico.


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