São Paulo, sábado, 14 de maio de 2011

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Uso de marketing de guerrilha é uma estratégia questionável

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O uso do marketing viral - ou de emboscada, no jargão da publicidade- é "questionável" segundo especialistas ouvidos pela Folha.
"Muitas vezes, trata-se de aproveitar uma veiculação sem que o hospedeiro e o público sejam informados", explica o professor da Escola de Comunicação e Artes da USP, Eugênio Bucci.
A professora de ética Denise Fabretti, da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), enquadra o caso como prática de concorrência desleal, tanto com o público como com o "Pânico na TV!". Apresentador e diretor do programa afirmaram à Folha não saber que a dupla estava envolvida numa campanha publicitária.
"O problema, no caso do "Pânico", pode estar no fato de a empresa ter passado informações falsas para os responsáveis pelo programa e para os consumidores", explica a professora.
"As consequências podem ser até criminais porque a estratégia dessa empresa [CBBP] parece ter sido mais forte do que uma simples emboscada", continua ela.
Fabretti faz uma ressalva: "É preciso averiguar as circunstâncias da campanha com cautela".
O fato de o programa ter entrado em contato com as "tchecas", e não o contrário, deve complicar a leitura do caso.


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