São Paulo, domingo, 14 de agosto de 2011

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Grupo espera crescimento dos exames no país

DE SÃO PAULO

A produção mundial de radiofármacos cresceu muito desde a década de 90 em razão de pesquisas voltadas para a aplicação das técnicas de medicina nuclear nos diagnósticos e terapias em diversas áreas, como cardiologia, oncologia e neurologia.
A combinação de marcadores produzidos pela indústria de radiofármacos e novos equipamentos de imagem permitiu uma qualidade de diagnóstico sem precedentes.
Atualmente, o Ipen/CNEN é responsável por 95% da demanda nacional de radiofármacos. No primeiro semestre deste ano, faturou R$ 38 milhões com a distribuição do produto para clínicas e hospitais públicos e privados.
Segundo Jair Mengatti, diretor da radiofarmácia do Ipen, a produção atual atende a demanda. Por isso, afirma que a vinda da Cardinal aposta no crescimento do mercado.
A Cardinal opera atualmente 150 radiofarmácias e é proprietária de 37 ciclotrons. O principal radiofármaco produzido pela empresa é para o PET-CT.
No Brasil, esse exame não é coberto pelo SUS.
Os planos de saúde também só o reembolsam para três indicações (linfoma, câncer de pulmão e câncer colorretal). A expectativa é que, aos poucos, mais indicações sejam incorporadas no setor público e privado.
Carlos Buschpiguel, da USP, considera "fantástica" a entrada da Cardinal no Brasil: "É uma empresa de destaque no cenário internacional, que tem interface com universidades e companhias farmacêuticas americanas. Vai trazer tecnologia e expertise para a comunidade médica".


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