São Paulo, terça-feira, 14 de dezembro de 2010

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Sem alta de juro na China, Bovespa sobe

Apesar da inflação maior, país adia elevação dos juros, e commodities se valorizam; Bolsa paulista avança 1,15%

Pequim, no entanto, anuncia que aumento no compulsório vai durar três meses mais que o previsto


EPAMINONDAS NETO
DE SÃO PAULO

Como previsto, a inflação na China se acelerou, ao passar de 4,4% em 12 meses em outubro para 5,1% em novembro.
Mas Pequim também surpreendeu, ao adiar nova rodada de aumentos dos juros, o que era a preocupação maior nos mercados.
O avanço da inflação, no entanto, não passou em brancas nuvens. O BC chinês já avisou a alguns dos maiores bancos do país que o aumento excepcional do recolhimento compulsório sobre os depósitos deve permanecer por três meses além do prazo previsto.
Compulsório é o dinheiro que os bancos precisam manter parado, sem direcioná-lo a empréstimos ou investimentos.
A medida, mais restrita, foi bem recebida nos mercados financeiros, que esperavam uma ação mais drástica (a alta no juro).
Sob expectativa de que a robusta demanda chinesa se mantenha, os preços das commodities (matérias-primas) metálicas subiram.
O valor do cobre atingiu patamares históricos, o que ajudou a puxar as ações de mineradoras, tanto nos mercados europeus quanto na Bovespa, que subiu 1,15%.
Em Nova York, a Bolsa teve ganho de apenas 0,16%.
O dólar caiu 0,8% e fechou cotado a R$ 1,701.


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