|
Próximo Texto | Índice
MERCADO ABERTO
MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br
Clubes brasileiros devem faturar o dobro com patrocínio e publicidade até 2014
As receitas dos clubes de
futebol do Brasil com patrocínio e publicidade devem
chegar a uma cifra entre R$
492 milhões, em uma análise
realista, e a R$ 700 milhões,
em um cenário otimista, segundo levantamento da consultoria Crowe Horwath RCS.
Em 2009, esses recursos
cresceram 29% e atingiram
R$ 270 milhões.
Empresas percebem que
patrocinar clubes dá bom resultado, diz Amir Somoggi,
da Crowe.
"Nos próximos anos, deve
ocorrer o alinhamento estratégico entre empresas e clubes na gestão de marketing.
Na Europa, esse modelo já é
bem avançado", afirma.
Apesar do aumento em
2009, a receita brasileira está
longe do que ganha o Real
Madrid, um dos clubes que
mais faturam no mundo.
"Apenas com marketing, o
clube espanhol faturou 139
milhões [cerca de R$ 300 milhões] no ano passado."
O Corinthians foi o clube
que mais lucrou com patrocínio e publicidade no ano passado, com R$ 49 milhões
-aumento de 98% sobre
2008. "Resultado do "projeto
Ronaldo", que atraiu novas
marcas", diz Somoggi.
O segundo colocado é o
São Paulo, com receita de R$
31,3 milhões, afirma a Crowe.
"O clube já foi líder nesse
segmento e tem potencial para faturar R$ 80 milhões."
VENDA NOS EUA
A Brain, associação criada por Anbima,
BM&FBovespa e Febraban, irá desembarcar
nos Estados Unidos na semana que vem com
uma nova estratégia. Na quinta edição de um
"road show", feito desde 2004, em vez de explicar sobre a economia brasileira, que já está
bem conhecida, a comitiva vai "vender"
seus produtos. O principal entrave para o
estrangeiro é a burocracia no acesso ao
mercado. "Isso não é controle ou regulamentação, é só custo", afirma Paulo Oliveira, presidente da Brain.
Sexto triunfo Para que
aplicações na Bolsa não fiquem de escanteio nos dias de
jogo do Brasil, a corretora Link
Investimentos não cobrará nada pelas seis primeiras ordens
de compra do dia, em alusão
ao sexto triunfo perseguido
pela Seleção de Dunga. A promoção vale já para hoje, estreia do Brasil no Mundial e, se
os canarinhos tiverem sorte,
só termina quando a Seleção
levantar o caneco.
Na carteira Um mês após
o lançamento, o fundo do Banco do Brasil Multimercado
Global LP Private, só para investidores qualificados, já ultrapassou R$ 25 milhões de patrimônio líquido. O fundo também pode aplicar no exterior.
MAIS TRABALHO NAS OBRAS
Os empregos na construção civil brasileira cresceram
7,87% com a contratação de
193.386 trabalhadores formais no acumulado do primeiro quadrimestre de 2010.
O resultado marca um novo recorde de 2,65 milhões de
trabalhadores com carteira
assinada na área, no país.
No mesmo intervalo de
2009, as contratações no setor cresceram somente 2,63%
em função da crise econômica mundial, segundo Sérgio
Watanabe, presidente do
SindusCon-SP, que realizou
o levantamento com a FGV.
Para este ano, porém, a entidade prevê crescimento de
9%. "Não há formação de bolha", afirma.
A região que apresentou a
maior alta no período foi o
Nordeste, com 11,42%. De
acordo com Watanabe, há
trabalho tanto para pedreiros
como para engenheiros civis.
MORDIDA LATINA
Depois de três anos de estudo de mercados, a fabricante
de chocolates industriais Harald decidiu iniciar a internacionalização por México e Colômbia. Com investimentos
de R$ 45 milhões, as novas
unidades irão produzir, no
início, apenas as linhas de
produtos mais demandadas
nas regiões. "Levamos em
consideração a renda per capita e o potencial de crescimento desses países", diz
Ernesto Neugebauer, presidente da Harald. O consumo per capita anual de
chocolate no México é muito baixo, de 2 quilos, de
acordo com o executivo. A
empresa exporta para mais
de 20 países e acaba de
conquistar a Inglaterra como cliente. A expectativa é
crescer em 20% as vendas
para o exterior neste ano.
com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK e FLÁVIA MARCONDES
Próximo Texto: AL lidera expansão em entretenimento Índice
|