DE SÃO PAULO - A forte queda nas ações da Petrobras e nas da Vale ajudou a derrubar a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) na sessão de ontem, quando o "termômetro" do mercado, o Ibovespa, teve queda de 0,5%.
O cenário externo, que sempre serve de referência para os negócios domésticos, não ajudou a ser diferente. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones, o principal da Bolsa de Nova York, se desvalorizou em 0,17%, enquanto na Europa, as ações tiveram ganhos de apenas 0,03%, em Londres, e 0,2%, em Paris.
Mas os participantes da Bolsa se surpreenderam com o volume atípico dos negócios -mais de R$ 8 bilhões, quando a média fica abaixo dos R$ 6 bilhões/dia. E também com as perdas acentuadas das ações da Vale e da Petrobras.
A ação da mineradora foi a mais procurada (quase R$ 2 bilhões em volume), mas teve uma queda menos intensa -0,94%- na comparação com a baixa de quase 5% vista nos ativos da Petrobras.
Para alguns analistas, prevaleceu ontem a parcela dos investidores que procura derrubar o valor desses papéis neste momento, buscando um preço melhor na oferta pública de ações.
Já a taxa de câmbio seguiu o roteiro das nove sessões anteriores e voltou a ceder no fechamento (um recuo de 0,46%), para R$ 1,708, um nível de preço não visto desde novembro do ano passado.


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