|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Copa esvazia pregão, e Bolsa sobe
1,4%; dólar fecha abaixo de R$ 1,80
DE SÃO PAULO - A crise europeia
continua no radar, mas sem a
mesma força de meses atrás.
Essa percepção foi reforçada
na rodada de ontem, quando
os mercados resistiram a algumas notícias frustrantes do Velho Continente (como o rebaixamento de bancos gregos) e
recuperaram terreno perdido.
A Bovespa teve ganho de
1,43%, seguindo de perto a forte alta de 2,10% verificada na
Bolsa de Nova York.
Na Europa, os principais
mercados também encerraram os negócios em terreno
positivo, a exemplo de Londres (0,30%) e Paris (0,97%).
Como antecipado por muitos, a estreia do Brasil na Copa
do Mundo foi um desestímulo
para o investidor local. Foram
negociados em torno de R$ 3,7
bilhões, abaixo dos R$ 5 bilhões médios movimentados
diariamente.
Diferentemente da Bolsa
brasileira, que manteve o horário regular, o mercado de
câmbio doméstico encerrou
suas atividades horas mais cedo, às 13h30 (hora de Brasília),
a partir de decisão do BC.
Pela primeira vez em quatro
semanas, a cotação do dólar
concluiu o expediente abaixo
de R$ 1,80, a R$ 1,793, em uma
queda de 0,82%.
Para compensar o ritmo lento dos negócios de ontem, o investidor deve ter um dia bem
mais movimentado na jornada
de hoje: a agenda está carregada de indicadores importantes: os números da inflação e
dos setores imobiliário e industrial dos EUA devem mexer
com os mercados.
(EPAMINONDAS NETO)
Texto Anterior: Análise/Combustíveis: Royalties do petróleo mostram debate técnico versus político Próximo Texto: Plebiscito pode pôr em risco acerto EUA-Suíça sobre UBS Índice
|