São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 2011

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Mercado Aberto

MARIA CRISTINA FRIAS - cristina.frias@uol.com.br

Deficit tecnológico do Brasil cresce 28% no 1º trimestre

O deficit tecnológico comercial brasileiro cresceu 27,6% no primeiro trimestre, atingindo US$ 23 bilhões.
É o que revela o primeiro levantamento da Protec (Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica), que passará a divulgar as informações trimestralmente.
O indicador analisa a relação comercial do Brasil com o exterior de produtos e serviços de alta e média-alta tecnologia, seguindo os parâmetros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
O grupo dos setores de média-alta tecnologia, que inclui a indústria automobilística, bens de capital e químicos, teve o maior saldo negativo, de US$ 10,9 bilhões.
"Os grupos de menor valor agregado vêm ganhando peso cada vez maior na pauta de exportações brasileira", diz Roberto Nicolsky, diretor-geral da Protec.
Dos US$ 51 bilhões vendidos ao exterior no primeiro trimestre deste ano, quase US$ 19 bilhões foram de produtos não industriais e outros US$ 12 bilhões do grupo de baixa tecnologia, segundo o levantamento.
No setor automotivo, o deficit comercial foi de US$ 1,5 bilhão, um terço do saldo negativo do setor em todo 2010.
A Protec prevê deficit recorde para o final do ano, de cerca de US$ 110 bilhões, ante os US$ 85 bilhões de 2010.

"PRIVATE EQUITY"
A Ocroma, gestora de fundos de fundo de "private equity", estrutura novo produto que possibilita a entrada da pessoa física de alta renda diretamente nesse mercado.
A ideia da gestora é trabalhar com "family offices" (de gestão de fortunas familiares). "Geralmente, esses escritórios não têm capacidade de análise aperfeiçoada de investimentos", diz o sócio Roberto Teixeira da Costa, ex-presidente da CVM.
O produto será indicado para clientes com investimento disponível de R$ 30 milhões a longo prazo.
"Faremos coinvestimento diretamente em empresas de fundos de "private equity'", diz o sócio Leonardo Ribeiro.
"É como degustar um bom vinho: quando você compartilha, fica muito mais saboroso", diz Costa.

COMPULSÃO JOVEM
Dos adolescentes brasileiros entre 14 e 18 anos, nove em cada dez possuem um celular, segundo relatório da consultoria inglesa "The Future Laboratory", representada no Brasil pela Voltage.
A pesquisa aponta também que a maioria dos jovens troca de aparelho a cada 14 meses e que 32% deles compram um novo celular apenas para se atualizarem tecnologicamente ou adquirirem um modelo diferente.
O estudo inglês ainda mostra que os adolescentes no Brasil passam mais tempo em frente à televisão do que ao computador. São 11 horas semanais na TV, contra sete na internet.
A falta de um cartão de crédito faz com que a compra on-line não seja uma atividade habitual. Da amostra dos jovens analisada, apenas 14% tinham um.

REVIGORADO
O grupo São Cristóvão investiu R$ 42 milhões na ampliação e na melhoria da infraestrutura do hospital e da maternidade de mesmo nome, localizados na zona leste de São Paulo.
O valor inclui a reformulação da cozinha, a compra de 50 leitos e a construção de um pronto-socorro infantil, inaugurado em dezembro de 2010, e de um prédio de dois andares que abrigará alas para reabilitação e prevenção dos pacientes.
"Tivemos que aumentar a nossa capacidade de atendimento, pois, nos últimos dois anos, o número de pacientes associados passou de 41 mil para 63 mil", afirma o presidente do grupo, Valdir Ventura.
Até o final do ano, o hospital também vai abrir um memorial com documentos e imagens sobre os seus cem anos de história, que serão completados em dezembro.

Executivo das Américas do Sul e Central é o melhor, diz estudo

Os executivos das Américas do Sul e Central são os mais confiáveis do mundo, segundo pesquisa do instituto Korn/Ferry.
A nota dos empresários da região foi 57, em uma escala que varia de -100 a 100.
A avaliação média dos profissionais de todos os continentes ficou em 27 pontos.
A nota melhorou sete pontos ante a edição de 2010 do mesmo estudo.
A característica de maior destaque dos executivos das Américas do Sul e Central foi a capacidade de relacionamento com outras pessoas.
A coragem para o fechamento de negócios foi o único item em que os profissionais dessa região ocuparam a última posição, com 12 dos 20 pontos possíveis.
Pela primeira vez na série da pesquisa, os europeus apresentaram índice superior ao dos asiáticos e ficaram com a segunda colocação.
O levantamento levou em conta a credibilidade, a confiabilidade e as características pessoais dos empresários de cada região.
A pesquisa entrevistou mais de 500 executivos de todos os continentes no primeiro quadrimestre deste ano.

À moda antiga A TOTVS passará a vender seus softwares de gestão de porta em porta. A intenção da companhia com essa nova estratégia é estar presente em todas as cidades brasileiras em um prazo de dois anos.

Fidelidade O Multiplus Fidelidade e a Redecard estabeleceram parceria que permitirá aos participantes da rede ganhar pontos e consultar seus saldos por meio das máquinas da operadora. O projeto começa em fase piloto.



com JOANA CUNHA, ALESSANDRA KIANEK, VITOR SION e LUCIANA DYNIEWICZ


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