DE SÃO PAULO

Antes mesmo da candidatura de Paulo Skaf ao governo de São Paulo, já havia um pequeno grupo de empresários na Fiesp (federação das indústrias paulistas) que discutia a formação de uma chapa de oposição para disputar o comando da entidade.
Após o empresário se filiar ao PSB (Partido Socialista Brasileiro) e se licenciar da federação para participar da eleição, o grupo começou de fato a articular a chapa.
Alguns empresários desse grupo, que reúne cerca de 10 dos 131 sindicatos que integram a Fiesp, questionam o fato de Skaf ter supostamente usado a entidade para colocar em prática um "projeto político pessoal".
Parte dos industriais afirma que não se sente representada na gestão Skaf. Procurados pela reportagem, eles não quiseram anunciar ainda quem deve encabeçar a chapa de oposição. A decisão deve ser tomada até o final do próximo mês.
Skaf diz que o clima na Fiesp é de "unidade" e que foi "muito bem recepcionado pelos companheiros" da diretoria na semana passada, quando reassumiu a cadeira de presidente da entidade.
Sobre o fato de uma chapa de oposição estar sendo articulada, ele diz que "existe muita fofoca quando você se ausenta por um período" e que ficam "muitas dúvidas no ar". Se a chapa de fato for lançada, afirma ainda que "não teria nada contra qualquer iniciativa". (CR )


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